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Prefeitura diz que bairro Dois de Julho não mudará de nome

Imagem Prefeitura diz que bairro Dois de Julho não mudará de nome
Entretanto, projeto de requalificação da área batiza localidade como “Santa Tereza”  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/07/2012, às 08h26   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)


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Moradores e frequentadores do Dois de Julho, cravado no coração de Salvador, se mostram preocupados com os rumores de que o bairro pode mudar de nome. O zum-zum-zum teve início depois que veio à tona que o projeto de revitalização criado pela prefeitura batiza a localidade como “Santa Tereza”. Em entrevista ao A Tarde, o secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Social, Paulo Damasceno, disse que oficialmente o Dois de Julho não existe. O estranho é que a matéria, assinada por Hieros Vasconcelos, trouxe cópia de IPTU em que a denominação é exibida no carnê.

A nomenclatura “Santa Tereza”, segundo informações de bastidores, foi definida para atrair atenção de turistas e de investidores do setor imobiliário. A polêmica foi parar nas redes sociais, onde já existem movimentos como o “Nosso Bairro é Dois de Julho”, grupo do Facebook com mais de 700 integrantes.


“Humanizar a Cidade”

Na tarde desta sexta (6), a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) emitiu nota em o prefeito garante que o bairro não mudará de nome. O gestor diz que “ficou contente em saber que a ideia de reurbanização da área está promovendo a valorização dos imóveis e explicou que a proposta urbanística está em fase de estudos mais aprofundados pelos técnicos da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), e, em breve, passará por processo de consulta pública”.

O conjunto de intervenções proposto atingirá ainda, de acordo com a Secom, a Ladeira da Preguiça, Areal de Cima, Areal de Baixo, Rua do Sodré e Rua Carlos Gomes, dentro do conceito denominado “Humanizar a Cidade”.

“O que se busca é a melhoria da qualidade de vida, da satisfação e da auto-estima dos seus cidadãos (...) O  resgate da relação afetiva do cidadão com a cidade deve ser proporcionado por um conjunto de intervenções requalificadoras do tecido urbano, a partir da identificação ou aferição de todos os níveis de carências, conflitos, improvisos, e ou inadequações de usos dos espaços”, observou Luiz Baqueiro, presidente da FMLF.

Publicada no dia 06 de julho de 2012, às 17h02.


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