Segundo engenheira responsável pelas obras do Brisas de Itinga, que prefere não se identificar, a RCA havia prometido há 15 dias o pagamento dos trabalhadores, através da Caixa Econômica. “Até hoje não recebemos o nosso dinheiro e o escritório da RCA está fechado. Viemos atrás da Caixa para saber o que os dirigentes têm a dizer, já que o pagamento parece ter sido feito, mas não foi repassado para nós”, acredita.
Ainda de acordo com ela, a RCA tem recolhido todos os materiais de construção dos canteiros de obras. “Lá no Brisas de Itinga mesmo não tem mais nada, nem martelo!”, desabafou a fonte.
Depois de ameaças de queima de pneus e fechamento do trânsito da Avenida Magalhães Neto, quatro trabalhadores conseguiram entrar na superintendência para conversar com um dos dirigentes, que não teve o nome revelado. “Eles chamaram até polícia para nós. Se não fizéssemos ameaças não íamos conseguir nada. Estamos em número pequeno, não havia necessidade disso”, afirmou uma fonte. No local haviam cerca de 30 trabalhadores e quatro policiais militares armados, que após 30 minutos de ronda, decidiram ir embora.
Por meio da assessoria de comunicação, a Caixa informou que na reunião ficou definido que o banco vai cobrar da RCA um retorno sobre a falta de repasse da verba aos trabalhadores. Disse ainda que até a sexta-feira, dará um retorno aos empregados. A empresa salientou que não está em débito e que vai tentar intermediar a situação entre a RCA e os trabalhadores.
Matéria originalmente publicada às 12h50 do dia 12/09.
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Gilberto Júnior
(12), em frente da Superintendência da Caixa Econômica Federal, tiveram a oportunidade de se reunir com alguns dirigentes do banco para falar sobre os atrasos salariais que vêm sofrendo há dois meses.
