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MP pede agilidade em avaliação de saúde da médica envolvida em acidente

Imagem MP pede agilidade em avaliação de saúde da médica envolvida em acidente
Promotor quer saber se há necessidade de internação  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/10/2013, às 09h08   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O Ministério Público quer saber se a médica envolvida em acidente que matou dois irmãos na última sexta-feira (11) precisa, realmente, ficar internada. O pedido foi feito ao Instituto Médico Legal (IML), nesta segunda-feira (14). Um perito irá avaliar o estado de saúde de Kátia Vargas Leal Pereira, de 45 anos. “Queremos saber se é necessário que ela fique mesmo internada ou não”, diz o promotor Davi Gallo, que acompanha o caso.

A oftalmologista está internada no Hospital Aliança, em Salvador. Em contato com o promotor, que há 19 anos realiza os trabalhos no Ministério Público da Bahia, Gallo garantiu que fez um parecer direto e afirmou que "ela é uma assassina. A classe jurídica está abalada. Estamos todos chocados. Não adianta agora o advogado - com todo respeito que lhe tenho - vim falar de respeitar a vida da cliente dele. Isso não existe. Ela se autodestruiu. Foi um assassinato filmado", declarou.

O promotor afirmou ainda que com o inquérito em mãos o Ministério Público fará a Justiça prevalecer e pedirá a condenação de Kátia. "Não é o MP que julga. Mas daremos nosso parecer favorável. Se a Justiça acatar ao pedido de liberdade provisória demonstrará fraqueza. Ela tem que sair do hospital e ir direto para a prisão", defendeu.

A médica será denunciada pelo MP por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, impossibilidade de defesa das vítimas, e por causar risco a vida de outras pessoas que transitavam pelo local do acidente.

O advogado da médica, Vivaldo Amaral, em conversa com o Bocão News, informou que Kátia está em coma induzido por conta da pancada na cabeça. "Entrei com um pedido de liberdade provisória às 3h deste sábado (12). Minha cliente está em coma induzido por conta da pancada que levou na cabeça. Ainda não conversei com ela". Ele ainda afirmou que “não há provas” contra a acusada.

Publicada no dia 14 de outubro de 2013, às 20h22

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