A população do Subúrbio Ferroviário de Salvador tem agora uma loja de Economia Solidária, inaugurada no fim de semana, em Paripe, onde pode comprar por preço justo e solidário peças de artesanato, velas, roupas masculina e feminina para adultos e crianças, moda praia, roupas íntimas, entre outros produtos manufaturados.
Onze grupos econômicos e solidários, que fazem parte do Projeto Rede de Comércio Justo e Solidário, do Centro Suburbano de Educação Profissional (Cesep), são atendidos pela loja - localizada defronte à estação de trem -, sendo três empreendimentos de Simões Filho e oito do subúrbio. Além disso, dois Grupos de Investimento Coletivo (GIC) estarão dando suporte financeiro.
Segundo Josevaldo Lopes, que dirige o Cesep, a loja ainda tem um espaço para comercialização de lanches produzidos pelos empreendimentos beneficiados. A entidade foi beneficiada pelo Edital de Redes 010/2012 da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). “O projeto é um embrião porque nosso sonho é transformar este espaço numa cooperativa”.
Na cerimônia de inauguração, na manhã de sábado (14), aconteceram apresentações de capoeira e dança da ‘Dandá’, uma comunidade quilombola de Simões Filho, e teve a presença da coordenadora de Fomento e Divulgação da Superintendência de Economia Solidária da Setre, Tatiana Reis.
Apoio
Ela destacou a importância do apoio do Governo do Estado aos empreendimentos econômicos e solidários, por meio do edital, que contemplou 19 projetos num investimento total de R$ 7 milhões. “Este projeto em Paripe vai beneficiar diretamente a 62 pessoas, na sua maioria mulheres, mas, indiretamente, o alcance deste empreendimento será bem maior, principalmente porque são várias famílias que vão melhorar a renda financeira, comercializando diversos produtos”.
Moradora do Alto de Coutos, Eliana Brito, viúva, mãe de duas filhas estava muito feliz com a inauguração do espaço. “Com esta loja teremos a garantia de um bom local para expor e vender toda a nossa produção e aumentar significativamente a renda de todas as pessoas envolvidas. Antes disso, a gente só vendia para amigos, vizinhos e familiares. Agora, vamos atender todo tipo de público”.
