Em conversa com a reportagem do Bocão News, alguns moradores do Conjunto Habitacional Antônio Carlos Magalhães, no bairro do Cabula, em Salvador, denunciaram casos de insegurança na localidade.
“Sem um muro aqui, do Bloco 8 ao Bloco 11, nós acabamos ficando expostos. Tem a questão da segurança. Nesse terreno, os maconheiros descem para fumar aqui na janela da gente, algumas pessoas se encontram aqui até para vender drogas, e isso nos deixa assustados”, diz um morador que prefere manter o anonimato.
Outra moradora, que também preferiu não se identificar, contou para a reportagem que há casais que mantêm relação sexual no local. “Teve um dia que a gente estava aqui em casa e não conseguia dormir por causa dos gemidos, do barulho que eles estavam fazendo. Uma falta de respeito”, conta.
Ainda durante conversa, a população afirma que pede o apoio do governo e da prefeitura- Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM) e Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER)-, para que um muro seja construído entre os Blocos 8 e 11.
Por meio de nota, a Sucom afirmou que por se tratar de uma área de urbanização integrada, a lei não permite a individualização do local com muros. A autarquia ressaltou que chegou a orientar moradores que procuraram a imprensa a entrar com um pedido de reconsideração de despacho, alegando que o local está sendo utilizado para consumo de drogas, para que o mesmo seja analisado pelo setor jurídico. A Conder também foi procurada, mas as ligações não foram atendidas.
Fotos: Gilberto Júnior // Bocçao News
Publicada no dia 11 de novembro de 2014, às 7h39
