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Acidente em MG: Advogado diz que motorista deixou local por pânico e negou que CNH estivesse suspensa

Corpo de Bombeiros Militar/MG
Motorista de carreta se entregou à polícia e prestou depoimento nesta segunda (23)  |   Bnews - Divulgação Corpo de Bombeiros Militar/MG

Publicado em 24/12/2024, às 19h03   Victória Valentina



O motorista da carreta que se envolveu em um grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, interior de Minas Gerais, no último sábado (21), prestou depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (23) e foi liberado horas depois. Em entrevista à Agência Brasil, a defesa de Arilton Bastos Alves afirmou que o homem não estava foragido, mas que entrou em pânico ao constatar a gravidade da colisão.

A carreta conduzida por Arilton bateu em um ônibus com 45 pessoas - das quais 41 morreram - e um carro. "Ele presenciou o ônibus em chamas; pessoas gritando; desesperadas; chorando e pedindo ajuda. Embora não tenha responsabilidade pelo que aconteceu, ele entrou em pânico. Inclusive, teve medo de ser agredido ao ver vários veículos parando próximos ao local. Por isso, após ver que não tinha condições de prestar socorro algum, ele deixou o local", disse Rony Scheffer.

Ainda de acordo com o advogado, o motorista andou até um posto de gasolina, onde pediu carona até o distrito de São Vito, em Governador Valadares. De lá, ele entrou em conato com um parente e foi levado para Barra de São Francisco, no Espírito Santo, onde mora e recebeu cuidados médicos.

Rony Scheffer também negou que Arilton estivesse trabalhando com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. “De fato, a carteira dele foi suspensa, mas ele obteve uma decisão judicial revogando essa suspensão”, afirmou o advogado.

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