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Empresa criada para reparar danos da mineradora Samarco investe R$ 540 milhões em programa de restauração florestal

Victor Abreu/ Inea
Os 16 mil hectares de restauração florestal estão distribuídos pelo rio Manhuaçu, rios Piranga, Santa Maria e Corrente do rio Guandu  |   Bnews - Divulgação Victor Abreu/ Inea

Publicado em 20/05/2022, às 18h37   Redação


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Um programa de restauração florestal, numa área superior a 16 mil hectares, em Minas Gerais e no Espírito Santo, está prestes a ser executado. A ação, que evolve um aporte de R$ 540 milhões é a da Fundação Renova.

A entidade foi criada em 2016 para gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco

Se o Jornal O Globo, dos 16 mil hectares de restauração florestal, 8,6 mil se encontram na bacia do rio Manhuaçu (MG), 2,8 mil nas bacias dos rios Piranga (MG), Santa Maria (ES) e Corrente (MG) e 5 mil hectares na do rio Guandu (ES).

De acordo com a Fundação, de direito privado e sem fins lucrativos, o montante faz parte de R$ 1,7 bilhão a ser investido para cumprir a meta socioambiental de recuperar 40 mil hectares e 5 mil nascentes de água.

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A meta socioambiental, de R$ 1,7 bilhão, prevê recuperar 40 mil hectares de áreas de preservação permanente (APP) e de recarga hídrica (ARH) e de 5 mil nascentes no prazo de dez anos. A Renova informa, em comunicado, que já possui contratos, com 12 parceiros, já com execuções em andamento, que abrangem 15,5 mil hectares.

Os projetos são para mitigar e recuperar impactos ambientais do rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 5 de novembro de 2015, que causou a morte de 19 pessoas e danos materiais e ambientais ao longo do rio Doce, chegando à orla do Atlântico, no Espírito Santo. A entidade alocou cerca de R$ 20 bilhões até o final de 2021, com recursos da Samarco e suas acionistas Vale e BHP.

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