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Henry Borel: Retorno de Monique Medeiros à secretaria tem reviravolta após surpreendente descoberta; saiba mais

Divulgação/SSP-RJ
Monique Medeiros é considerada ré pela morte do próprio filho, Henry Borel, de apenas 4 anos  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SSP-RJ

Publicado em 25/01/2023, às 08h45   Cadastrado por Yuri Abreu


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O retorno da servidora pública Monique Medeiros à Secretaria de Educação (SME) do Rio de Janeiro sofreu uma reviravolta após uma surpreendente descoberta acerca de ações realizadas pela mulher, considerada ré pela morte do próprio filho, Henry Borel, de apenas 4 anos.

O menino morreu no dia 8 de março de 2021. De acordo com a denúncia, o menino teria sido vítima de torturas realizadas no apartamento onde Monique vivia com o ex-vereador Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca.

O garoto foi levado ao Hospital Barra D’Or, mas já chegou ao local morto. À época, Monique disse acreditar que o menino tivesse caído da cama. Jairinho alegou que estava dormindo, sob efeito de sedativos.

Presos desde abril de 2021, os réus foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio qualificado (por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 14 anos), tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

Segundo informações do jornal O Globo, respondendo em liberdade pelo crime, a professora tinha voltado a ocupar um cargo na pasta municipal, após uma ação na Justiça. Mas, na última segunda-feira (23), ela entrou com um atestado pedindo o afastamento do trabalho na Secretaria por 60 dias.

Nesta terça-feira (24), a Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu afastar Monique Medeiros, conforme o G1, após uma perícia técnica realizada pela pasta, nesta terça-feira (24), o que acabou por indeferir a soliciatação dela.

O Município também apura irregularidades no preenchimento da folha dela. Depois disso, a Prefeitura do Rio fez uma reunião, na noite de ontem, e decidiu abrir uma sindicância para investigá-la.

O afastamento consta de um decreto do prefeito Eduardo Paes (PSD) publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (25). O texto cita um artigo do Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro que trata da suspensão preventiva.

O retorno de Monique à pasta, enquanto responde pelo homicídio triplamente qualificado do próprio filho, causou constrangimento na secretaria, de acordo com a TV Globo. A Prefeitura, por sua vez, optou por tirá-la de qualquer trabalho que pudesse ter relação com crianças, como escolas, e a realocou no setor de almoxarifado.

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