Geral
A entrada do parque da Água Mineral, em Brasília, tem se tornado um importante 'point' para aqueles que buscam uma aventura sexual no horário de expediente. O local costuma ter uma movimentação mais intensificada no período da tarde, mais precisamente por volta das 15h, e pega fogo até o fim do horário comercial.
As situações foram descritas pelo jornalista Carlos Carone, da coluna Na Mira, pelo site Metrópoles, que passou uma tarde acompanhando as sessões de sexo no lugar. O local surgiu como uma alternativa após o fim da "Floresta do Sussurro", que ficava ao lado do Pavilhão do Parque da Cidade e era ponto de encontro clássico para transas rápidas entre homens.
Protegidas por um bambuzal, o novo 'point da transa homossexual' fica às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Além disso, as vagas são ocupadas por todos os tipos de veículos e pessoas, quase sempre em busca de sexo.
Ainda segundo o site Metrópoles, os homens passaram a usar a vegetação alta para esconder as brincadeiras sexuais. Os carros são estacionados ao lado do meio-fio, entre a vegetação, que foi apelidada de "matinho guloso", e o estacionamento.
Já a segunda etapa consiste em abrir uma das portas e evitar olhares curiosos. Sem muito tabu, a conversa é curta e o 'exercício físico' não tem espaço para timidez e nem preservativos. O sexo é rápido, o risco é alto e a rotatividade impressiona, com homens trocando de parceiros e pulam de veículo em veículo.
Considerado um importante 'sinal do sexo', o ato de piscar os faróis é um indicativo para que o 'guloso' se aproxime do veículo de onde o "bicho tá pegando", podendo rolar tanto em carros como em motocicletas.
"Um homem que estava em uma moto circulava por entre os carros conversando rapidamente com os escolhidos, e os 'tiros' eram, quase sempre, certeiros. Na primeira investida, o 'motoca pegador' fez sexo com um homem numa área verde às margens da Epia. Ativo, o motociclista terminou o serviço e logo voltou a fazer o mesmo itinerário entre os automóveis", descreve a coluna.
Em seguida, ele voltou a circular de moto e resolveu parar ao lado de um SUV estacionado rente ao mato alto. Com as portas abertas, ele deixou que um homem fizesse sexo oral nele. Desconfiados, ambos olhavam para trás a todo instante com receio de serem vistos. Entre 16h e 18h, o volume de carros e sexo grupal chega ao ápice. Homens engravatados dirigindo veículos com as janelas abaixadas passam devagar esperando convite de um ou dois interessados para um ménage", completa.
A Polícia Civil informou que grupos de homens que vão até o parque ambiental à procura de aventuras homossexuais infringem o Código Penal Brasileiro. Praticar sexo em público é crime previsto no artigo 233, que se refere à prática de ato obsceno, e a pena varia de três meses a 1 ano de prisão ou multa.
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