No Dia dos Pais, homens compartilham histórias sobre paternidade solo

Eles também levantam durante a noite para verificar se o filho está bem. Ficam acordados quando está doente – não importa a idade. Também são eles que levam para escola ou ao médico. Que vão às reuniões escolares.  Os pais solos não são tantos quantos mães no Brasil, mas eles existem. E não são poucos. De acordo com levantamento do Ministério da Cidadania, responsável pelo pagamento do Auxílio Emergencial, são cerca de 1,3 milhão no país.

Eles são viúvos, separados ou mesmo solteiros por opção. É o caso de Diego Sousa, que está solteiro há aproximadamente oito anos. Ele se tornou pai aos 21 anos e tem três filhas. "Foi loucura, totalmente despreparado, sem nenhuma condição de me manter imagine com um filho a partir daquele momento", conta.

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Segundo ele, muita coisa mudou em sua vida ao ser tornar pai. "Responsabilidades, prioridades, abdicar de algumas coisas, priorizar as meninas. Minhas filhas são tudo para mim! Minha maior fonte de energia! É um amor incondicional! Não sei viver sem elas".

Sousa conta que tem uma boa relação com as filhas e que faz de tudo para estar presente. "Sempre procuro demonstrar interesse nas atividades delas e sempre com disposição para ajudar. Frequentamos mesmos ambientes".

As meninas tem mães diferentes, o que acaba implicando na educação, mas de acordo com o pai no final dá tudo certo. "Não posso dizer que educo sozinho, até porque tenho 3 filhas e elas tem mães presentes. Mais existe um pouco de dificuldades pois não moram comigo e terminamos tendo vidas diferentes, na minha casa e na casa mãe delas. São costumes, ideologias, atividades, conceitos, valores diferentes! Mais procuro me adequar a elas e elas tentam entender meus ensinamentos".

Nós por nós sempre

Exercendo a paternidade solo há seis anos, William Weber é pai de Ana Lua de 7 anos e Martin Weber de 1 ano. Ele também conversou com o BNews sobre como é sua relação com os filhos.

"Tenho uma ótima relação, na mesma medida que amo e dou carinho também dou limites. Tento procurar ser mais aberto e compreensivo, tendo como base um bom diálogo",  diz

Weber nos conta que educar seus filhos sem uma rede de apoio não é tarefa fácil, mas não é impossível. "Desde que minha filha nasceu sou pai e mãe. Educar uma criança e ensinar a se portar no mundo que vivemos hoje não é fácil e sem uma rede de apoio se torna mais um pouco complicado, mas não é impossível. Dou o meu melhor! Meus filhos são minha vida, a base e meu alicerce. São a minha vida".

Diferente do filho que mora com a mãe e passa os finais de semana com o pai, Weber acaba se sentindo um pouco sozinho na criação da filha, mas nada que venha a abalar a relação deles. "Ela me enxerga como herói, sou tudo para ela e ela tudo para mim, temos um ao outro. Sempre falamos a seguinte frase nós por nós sempre".

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