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Número de mortes ocasionadas por acidente de trânsito caiu 24% em cinco anos

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Na capital baiana, com o uso de tecnologia de monitoramento, houve redução em 50% o número de mortes no trânsito  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Governo Federal

Publicado em 24/05/2023, às 07h20   Redação


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O número de óbitos ocasionados por acidentes de trânsito no Brasil caiu em 24%, entre os anos de 2018 e 2022, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Nacional de Trânsito, pasta do Ministério da Infraestrutura.

Ao todo, foram registrados 26.781 óbitos em todo o Brasil em 2018, contra 20.337 entre os meses de janeiro de 2022 e janeiro de 2023. Os números, por região e ano, que podem ser consultados no site do Ministério, também apontam um total de 4,6 milhões de acidentes envolvendo veículos, nos últimos cinco anos no Brasil.

Os equipamentos destinados ao controle de velocidade e monitoramento de vias e rodovias estão sendo fundamentais para obter esta redução no número de mortes. Além disso, eles também são capazes de aumentar a regularização de veículos, aumentar a segurança e reduzir em até 35 vezes o comportamento irregular dos condutores nos locais em que estão instalados.

Neste mês em que as ações de educação no trânsito ganham reforço com o "Maio Amarelo", o avanço na conduta de estados e municípios no sentido de atingir a meta da OMS e reduzir o impacto financeiro que os acidentes causam, traz resultados eficazes.

Na capital baiana, com o uso de tecnologia de monitoramento, houve redução em 50% o número de mortes no trânsito nos últimos 10 anos, saindo de 260 mortes ao ano para 130 mortes por ano. Os dados são do Município.

Avanço na Tecnologia

As tecnologias para fabricação dos radares variam entre o laço indutivo, doopler (ultrassom), laço virtual (cálculo sobre imagem) ou laser. Com isso, são capazes de capturar informações sobre presença e tempo de passagem dos veículos, permitindo registrar estatísticas e as infrações de trânsito como, por exemplo, veículos acima da velocidade permitida, parada sobre faixa de pedestres, avanço de semáforo no vermelho, fluxo em contramão e conversão proibida.

O especialista em mobilidade, Guilherme Araújo, conta que existe uma relação óbvia de redução de mortes e de acidentes de trânsito com o incremento da fiscalização eletrônica. "O monitoramento auxilia as administrações de trânsito municipais e estaduais no planejamento, reduzindo os riscos de mortes causadas por acidentes”, afirma Guilherme, que é diretor-presidente da Velsis, uma das fabricantes em mobilidade que mais possui registros de patente de tecnologias de controle de tráfego no mundo.

Um em cada 22 depósitos de patente existentes - voltados a sistemas de controle do tráfego de veículos rodoviários - são de propriedade intelectual da fabricante brasileira de tecnologia em mobilidade.

Para que se tenha ideia, dos 115 registros de patente mundiais - voltados à propriedade intelectual, na categoria G08G -- 1/00, e que trata exclusivamente de sistemas de controle do tráfego de veículos rodoviários, 34 deles ou cerca de 29,5% foram solicitados pela empresa, situada em Curitiba, no Paraná.

Os dados referentes às patentes no setor de mobilidade urbana no Brasil integram o estudo "Controle de Tráfego em Cidades Inteligentes: um panorama dos depósitos de patente no Brasil e no Mundo", produzido e publicado pela Coordenação Geral de Estudos, Projetos e Disseminação da Informação Tecnológica do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

O estudo encontrou 1.440 documentos, que correspondem ao controle de tráfego urbano terrestre, em 10 categorias de diferentes modalidades.

"Os dados demonstram que o Brasil está avançando cada vez mais no desenvolvimento de sistemas de mobilidade urbana, contribuindo com o crescimento das cidades e com a redução de mortes no trânsito", explica o especialista em mobilidade, Guilherme Araújo.

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