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Professor sofre agressão e ataque racista após defender filho em supermercado; veja

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Segundo a vítima, a agressão começou depois de um mulher acusar a criança de ter roubado o carrinho de compras e ainda bater nele  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Vídeo

Publicado em 04/08/2022, às 18h36   Redação BNews


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O professor doutor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Sikiru Balogun, foi vítima de racismo em um supermercado de Dourados (MS), na tarde dessa quarta-feira (3). O homem, que é nigeriano, foi agredido com um soco ao defender o filho, de 6 anos, de uma acusação de roubo feita por um casal. Veja o vídeo acima.

Ao tentar defender o filho de seis anos de uma acusação de roubo, o professor doutor da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Sikiru Balogun, acabou sendo vítima de ataques racistas. O crime ocorreu na tarde de quarta-feira (03), em um supermercado localizado no município de Dourados, no Mato Grosso do Sul.

De acordo com o G1, o crime ocorreu após o professor ter confundido carrinhos de compras e deixado com o filho um carrinho que pertencia a um casal. A mulher, segundo a vítima, acusou a criança de ter roubado o carrinho de compras e ainda bateu no menino. O esposo dela, de 61 anos, foi denunciado por vias de fato e injúria racial após dar um soco no ombro do professor, chamando-o de “preto”, de acordo com o registro policial.

Com a confusão, os seguranças do supermercado se aproximaram e acionaram a Polícia Militar. Na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), a mulher acusada de bater na criança buscou um policial na tentativa de se defender e disse que não bate no menino, apenas retirou a mão da criança do carrinho dela, “pois já havia ocorrido isto com ela, de roubarem seu carrinho, por esse tipo de pessoa”, diz registro policial.

O homem que agrediu o professor disse que “que ficou nervoso com a situação, por isso agiu dessa forma”. Após o caso ser registrado como vias de fato e injúria racial, onde apenas o marido foi denunciado, ele pagou uma fiança no valor de um salário mínimo e foi liberado.

De acordo com a Polícia Civil, apesar do professor também ter denunciado a mulher por racismo, não foi possível reunir elementos que confirmassem a acusação contra ela.

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