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Cooperativa e quatro prefeituras baianas são investigadas pelo MPF; um dos contratos soma mais de R$ 3 mi

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As prefeituras alvos do órgão federal são Antônio Cardoso, Pintadas, Santanópolis e Barrocas  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Google Street View

Publicado em 22/07/2019, às 11h57   Redação BNews


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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou quatro inquéritos civis para investigar supostas irregularidades na contratação da Cidade Cooperativa de Trabalho de Profissionais da Área de Saúde pelas prefeituras de Antônio Cardoso, Pintadas e Santanópolis, no Centro-Norte da Bahia, e também pelo município de Barrocas, no Nordeste do estado. As investigações serão conduzidas pelo procurador da República Marcos André Carneiro Silva.

Uma auditoria feita pela Controladoria-Geral da União (CGU), em março do ano passado, apontou que o modelo de contratação adotado pela prefeitura de Antônio Cardoso e a cooperativa era ilegal e gerou o superfaturamento de R$ 770.218,24. O valor global do contrato foi de R$3.605.245,68, com vigência entre de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2017. Além disso, os técnicos da União apontaram cláusulas restritivas e simulação de licitação com o direcionamento do certame. 

A mesma cooperativa firmou, no ano passado, um contrato no valor de R$3.330.001,56 por serviço semelhante com a prefeitura de Barrocas, válido até abril deste ano. Já o município de Pintadas, assinou dois contratos com a cooperativa, um no valor de R$ 305.741,44, e outro no valor de R$ 145.600,00, em 2013. As informações foram publicadas nos Diários Oficiais dos Municípios. Os dados sobre o contrato firmado com a prefeitura de Santanópolis não foram encontrados na imprensa oficial, a reportagem teve acesso a dois aditivos de contratos, mas os valores também não foram revelados.

No início do mês, o procurador da República, Claytton Ricardo de Jesus Santos, também instaurou um inquérito civil para investigar contratos firmados entre a mesma cooperativa e as prefeituras de Retirolândia, Santaluz e Valente.

Outro lado
A reportagem tentou contato com a cooperativa, e a empresa informou que vai analisar a publicação do órgão federal.

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