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Direto de São Miguel das Matas: Cidade será monitorada por sismógrafos após terremoto de magnitude 4.2

Dinaldo Silva/Bnews
Prefeito Zé Renato diz que três famílias precisaram deixar os imóveis e 50 casas tiveram rachaduras  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/Bnews

Publicado em 01/09/2020, às 12h05   Diego Vieira* e Leo Barsan


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Uma das cidades baianas mais afetas por tremores de terra nos últimos dias, São Miguel das Matas, entre o Vale do Jequiriça e o Recôncavo baiano, será monitorada por sismógrafos cedidos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (URFN). Os sismógrafos são instrumentos que detectam, ampliam e registram as vibrações da Terra.

O município registrou terremotos de magnitude 4.2. Segundo o prefeito Zé Renato (PDT), técnicos fazem estudos na cidade para a instalação dos equipamentos. "Os aparelhos ficarão aqui permanentemente. Nunca ocorreram tremores com esta dimensão. A primeira sensação é terrível! Parece que você está sendo levado pra frente, pra trás, pra todos os lados. Dá um efeito psicológico considerável", descreve.

A previsão é de que novos tremores sejam registrados. "Devem acontecer nas próximas semanas ou, ainda, nos próximos meses, mas com magnitudes menores. A população deve se tranquilizar porque não devem acontecer situações como as ocorridas", orientou o prefeito.

Após o terremoto, 50 casas tiveram rachaduras e três famílias precisaram deixar os imóveis. "Todos recebem assistência da prefeitura e receberão aliguel social, caso necessitem. Por enquanto, as pessoas estão em casas de parentes", indicou o gestor.

*O repórter está em São Miguel das Matas para cobertura do terremoto na região

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