Secretário de educação de Biritinga nega ter demitido professora após cobrança de salário

Recentemente , o BNews noticiou o caso de uma professora da rede municipal de Biritinga, no interior da Bahia, que teria sido demitida após cobrar salários atrasados da prefeitura. Um vídeo nas redes sociais mostra a comoção dos estudantes durante a despedida. A prefeitura foi prucurada antes da publicação da matéria, porém em nenhum contato disponível foi possível contatar a gestão municipal.

Foi então que o secretário de Educação da cidade procurou a reportagem após a publicação da matéria. Em nota, o secretário Fábios Bastos negou atrasos sucessivos no pagamento dos salários e disse que a professora não foi demitida por cobrar salários. Salientou que a profissional teve que deixar o cargo temporariamente por causa de uma regularização de contratos, mas deve voltar em breve. Confira abaixo a nota: 

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CIDADANIA

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"O sistema educacional no país vive grandes desafios, e ficamos tristes quando percebemos que a defesa por uma educação melhor ainda não é uma bandeira levantada por todos! O caso envolvendo a professora Eva, da Escola Manoel Souza no Povoado Quilombola de Vila Nova, trás em si a maldade de pessoas que não se importam em saber o que é verdade ou mentira! O município tem alguns contratos que vem tendo sua situação regularizada! Visando organizar melhor o orçamento e fecharmos o ano letivo com equidade, alguns destes professores contratados seriam substituídos por professores efetivos! A oferta ao ensino de forma alguma seria negada! Conversamos com a professora, o que seria melhor pra ambas as partes! É audível no vídeo quando ela diz: “ eu volto gente, eu volto gente”! É inverdade e maldade se falar em demissão por cobrança de salários ! Nosso quadro efetivo não tem meses atrasados! Alguns contratos estão tendo sua situação regularizada com celeridade! Para termos uma educação melhor seja em nosso município ou qualquer outro lugar, precisamos refletir as nossas ações e reflexos em pessoas alheias à determinadas situações! A professora foi exposta a uma situação indesejada, está abalada com tudo isso; as crianças foram expostas de forma ilegal! Uma educação igualitária depende também de autores que não estão nos espaços educacionais!

Fábio Bastos
Secretário de Educação de Biritinga"