Coronavírus

Ministro do STF determina que Saúde assegure repasse de vacina contra covid-19 para São Paulo

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Doria havia questionado a distribuição das doses  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 17/08/2021, às 17h15   Redação BNews


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O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo federal assegure ao estado de São Paulo a remessa das vacinas necessárias à imunização complementar de quem já tomou a primeira dose da vacina. A decisão foi tomada nesta terça-feira (17).

Lewandowkski atendeu em parte a um pedido do governo local, que acionou o Supremo para voltar a receber a quantidade de vacinas contra a doença que era destinada ao estado antes de uma modificação feita no repasse dos imunizantes no começo de agosto.

“[…] o estado de São Paulo – por possuir cerca de 22% (vinte e dois por cento) da população total do país – vinha recebendo percentual equivalente ou aproximado de imunizantes do Ministério da Saúde […] No entanto, para surpresa do estado autor, na última pauta de distribuição divulgada pelo Ministério da Saúde – 34ª Pauta, de 03 de agosto de 2021 – houve abrupta modificação dessa sistemática de rateio das doses encaminhadas ao estado de São Paulo, especificamente em relação aos imunizantes da Pfizer/Comirnaty”, diz o texto da ação.

No sábado (14), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reagiu à ação movida pelo governo de São Paulo.

“Apesar de ser um direito buscar a Justiça, entendo que é uma ação descabida. De certa maneira é até uma litigância de má-fé por parte do Executivo do estado de São Paulo, porque, do ponto de vista prático, eles estão anunciando vacinar uma tal ‘virada da vacina’. Como estão vacinando de 18 e 20 anos e não tem vacina? Tem vacina sim. E o estado de São Paulo retirou do Instituto Butantan doses a mais. Isso é fácil de demonstrar”, afirmou Queiroga.

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