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Justiça baiana anula júri popular do caso Kátia Vargas; promotor explicou reviravolta ao BNews

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O promotor Antônio Luciano Assis, que está respondendo pelo caso, afirmou ao BNews que o voto divergente foi o de Hirs  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 16/08/2018, às 14h57   Caroline Gois e Rafael Albuquerque


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Após suspensão por causa de pedido de vistas do desembargador Mário Alberto Simões Hirs, o julgamento do pedido do Ministério Público (MP-BA) para anulação do júri da médica Kátia Vargas foi retomado. O júri popular foi anulado nesta quinta-feira (16). O promotor Antônio Luciano Assis, que está respondendo pelo caso, afirmou ao BNews que o voto divergente foi o de Hirs, contabilizando a vitória da acusação por dois votos a um.

Anteriormente, em sessão do órgão realizada no último dia 2 de agosto, o Desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva, relator do recurso, e o Desembargador João Bôsco de Oliveira Seixas, Presidente da câmara e Revisor do processo, votaram pela anulação do júri popular.

Questionado sobre o motivo da anulação, o promotor do MP-BA afirmou que "não existiam provas que sustentassem a avbsolvição por negativa de autoria, até porque a própria defesa admitiu a autoria da ré no crime. Os jurados foram de encontro ao que foi alegado pela própria defesa".

A defesa poderá entrar ainda com recurso no próprio TJBA. Apesar de cinco Desembargadores integrarem a 2ª Câmara Criminal, apenas três deles participam do rito de apelação. Desta maneira, as Desembargadoras Nágila Maria Sales Brito e Inez Maria Brito Santos Miranda não participaram do julgamento desta tarde.

Classificação Indicativa: Livre

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