Justiça

Defesa vai recorrer de decisão que mandou dono do Paraíso Tropical a júri popular

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Advogados tentaram dois recursos em primeira instância contra a decisão, mas eles foram negados  |   Bnews - Divulgação Uran Rodrigues/ Divulgação

Publicado em 22/07/2019, às 13h37   Redação BNews


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A defesa de Beto Pimentel, dono do restaurante Paraíso Tropical, afirmou nesta segunda-feira (22) que vai recorrer à segunda instância para tentar mudar a decisão da juíza Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto, que o levou a júri popular pela morte do adolescente Guilherme dos Santos Pereira da Silva, de 17 anos, em 2017. 

O advogado Alano Frank tentou dois recursos em primeira instância contra a sentença, mas eles foram negados pela magistrada. Caso o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não aceite o pedido, o advogado pretende recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

“Ele [Beto] não tem participação direta nenhuma. Uma pessoa reconheceu que deu um disparo de advertência em razão de já ser local perigoso, escuro e várias pessoas estavam invadindo para roubar galinhas”, defendeu Alano, ao se referir a Fabílson Nascimento Silva, autor dos disparos que mataram o jovem. Ele está preso e também vai a júri popular, assim como Antônio Santos Batista, ambos funcionários de Beto à época do crime. 

Alano ainda disse que vai tentar afastar judicialmente as qualificadores do crime, de motivo fútil e surpresa. O caso aconteceu em abril de 2017, no pomar do estabelecimento, localizado no bairro do Cabula, em Salvador. Beto defende a tese de que o disparo foi dado em legítima defesa, já que o funcionário corria risco de vida, na avaliação dos advogados, com a invasão ao terreno. 

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