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Operação Faroeste: Eleição para presidência do Tribunal de Justiça da Bahia deve ser prorrogada

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O objetivo da operação é desarticular possível esquema criminoso voltado a venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores  |   Bnews - Divulgação Ascom

Publicado em 19/11/2019, às 09h08   Victor Pinto e Yasmin Garrido


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A deflagração da operação Faroeste, da Polícia Federal, na véspera do escrutínio que elegeria a nova presidência do Tribunal de Justiça da Bahia para o biênio 2020-2022 comprometeu o processo eleitoral. De acordo com apuração do BNews, a eleição deve ser prorrogada.

Estão suspensos por 90 dias, conforme determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o presidente da corte, Gesivaldo Britto, e uma das candidatas do pleito, Maria das Graças Osório Leal. Outro candidato também está suspenso: o desembargador Olegário Caldas. Todos estão suspensos de acesso as dependências do TJ.

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça, até a publicação da matéria, não enviou posicionamento sobre o assunto.

OPERAÇÃO - O objetivo da operação é desarticular possível esquema criminoso voltado a venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores.

De acordo com comunicado da Polícia Federal, mais de 200 Policiais Federais, acompanhados de Procuradores da República, cumpriram quatro mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília. Também foram cumpridos mandados de suspensão.

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