Polícia

Faroeste: Polícia Civil instaura processo administrativo contra ex-chefe de gabinete da SSP

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No último dia 24 de fevereiro, Macêdo foi afastada de suas funções na Polícia Civil por um ano. Procedimento vai apurar suposta irregularidade funcional cometida pela delegada   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/03/2021, às 14h22   Marcos Maia


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A delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos de Brito, instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar  suposta irregularidade funcional cometida pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), Gabriela Caldas Rosa de Macêdo. 

A delegada foi afastada de suas funções em dezembro do ano passado, na última fase da Operação Faroeste, que investiga esquema de corrupção no âmbito do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). De acordo com portaria publicada na edição desta terça-feira (9) do Diário Oficial do Estado, foi fixado um prazo de 60 dias para a apuração.

De acordo com o documento, o processo vai investigar se ela teria "participação em organização criminosa e com integrantes do denominado Núcleo de Defesa Social, nas operações Oeste Legal, lmmobilis, Leopoldo, Vortigen e Fake News, com a finalidade de afastar opositores do esquema criminoso liderado pela pessoa de iniciais A.M.S”. Os fatos ocorreram em 2019.

A pessoa citada pelas iniciais na portaria é Adailton Maturino dos Santos, falso cônsul de Guiné-Bissau e réu por envolvimento no esquema de venda de sentenças judiciais investigado pela operação Faroeste. Assim, o processo administrativo vai apurar se Macêdo participou do vazamento de informações da operação Leopoldo e vinculação aos diversos investigados.

No último dia 24 de fevereiro, Macêdo foi afastada de suas funções na Polícia Civil por um ano. A decisão tinha efeitos retroativos a partir de 14 de dezembro do ano passado. A ex-chefe de gabinete da SSP-BA foi exonerada em dezembro, na mesma época que o ex-secretário de Segurança Pública, Mauricio Barbosa. 

Em contato com o BNews, Macêdo garantiu que não recebeu nenhuma notificação sobre a instauração do processo administrativo disciplinar em que é investigada por ter cometido supostas irregularidades funcionais. Ela também “rechaça com veemência a infundada suspeita de que teria qualquer participação na multicitada Operação Faroeste”. 

Atualizada às 22h17

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