Política

MP-RJ denuncia mulher de Flávio Bolsonaro e filhas de Queiroz por "rachadinha"

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MP-RJ denunciou 17 pessoas em documento protocolado no último dia 19 de outubro no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 04/11/2020, às 18h08   Redação BNews


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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou outras 15 pessoas acusadas de participarem do pagamento de "rachadinhas" na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj) além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz. A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, mas a informação só foi tornada pública na madrugada desta quarta-feira (4).

De acordo com informações do jornal O Globo, a mulher de Flávio, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e o chefe de gabinete dele, Miguel  ngelo Braga Grillo estão na lista.A família de Quiroz também está entre os denunciados: a esposa de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e as filhas, Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, que foram lotadas no gabinete do então deputado estadual - e faziam repasses sistemáticos para a conta do ex-assessor.

O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por vizinhos e amigos indicados por ele como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes.

Esses ex-assessores citados depositaram ao longo dos 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso,  sacaram  R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.

O corretor Glenn Dillard, responsável pela venda de dois imóveis ao senador, também foi um dos alvos da denúncia.

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