Meio Ambiente

Chevron admite erro de cálculo na produção em Frade

Rogerio Santana/Efe
O óleo escapa do Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Rogerio Santana/Efe

Publicado em 19/11/2011, às 11h53   Redação Bocão News


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O presidente da Chevron Brasil, George Buck, confirmou que o vazamento de petróleo ocorreu numa parte do poço injetor sem revestimento, pouco abaixo da sapata, onde termina a camada de revestimento, localizada a 567 metros de profundidade do subsolo marinho, de acordo com reportagem publicada pelo Estadão, nesta sexta-feira (18). A extensão do poço a partir do subsolo é de 2.279 metros. A profundidade total, do espelho d'água até o final, é de 3.329 metros. O óleo escapa do Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Em entrevista, o executivo negou que a Chevron estivesse perfurando em profundidade acima da permissão que tinha na concessão para explorar petróleo no Campo de Frade, mas afirmou que houve um erro de cálculo na injeção de lama pesada no reservatório para elevar a produção do óleo. "Nós subestimamos a pressão no reservatório. O peso da lama foi programado para outra pressão", disse Buck.

Na oportunidade ele revelou ainda que técnicos da Petrobrás, que sobrevoaram a área de helicóptero no dia 7, notaram a mancha de óleo e alertaram a Chevron.
Segundo a publicação, o executivo classificou a segunda-feira (14) como "o pior dia", quando foi identificada uma mancha correspondente a 884 barris de óleo na superfície do mar, um dia depois de ter sido introduzida uma quantidade de lama suficiente para interromper o fluxo do óleo e iniciar a cimentação do poço. 




Foto: Rogerio Santana/Efe

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