Meio Ambiente

Vice-prefeita de Salvador media encontro da ONU sobre desenvolvimento e sustentabilidade

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No evento, ela falou sobre a atuação do município nos últimos oito anos e reafirmou o compromisso da cidade com as pautas climáticas e sustentáveis  |   Bnews - Divulgação Adam Vidal/Segov

Publicado em 26/10/2021, às 21h56   Redação BNews


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A vice-prefeita e secretária de Governo de Salvador, Ana Paula Matos mediou, nesta terça-feira (26), o evento ONU Habitat – Estratégias de resiliência para atuação municipal: o case de Salvador. No evento, ela falou sobre a atuação do município nos últimos oito anos e reafirmou o compromisso da cidade com as pautas climáticas e sustentáveis. 

“Não compreendemos desenvolvimento sem sustentabilidade. E todos os nossos colaboradores da Prefeitura de Salvador ajudam a cidade a ser cada vez mais inteligente, resiliente, inclusiva, baixo carbono, sustentável e circular”, disse.

De acordo com Ana Paula, “a necessidade de mitigação da ação climática e a capacidade de resiliência dos países é uma necessidade global, mas, ações locais contribuem enormemente para o esforço de solucionar a questão”. Na palestra a vice-prefeita ressaltou que as ações do Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima na capital baiana dialogam em muitos sentidos com a estratégia de resiliência. “Temos metas claras, projetos consistentes, mão-de-obra disposta e uma rede de parceiros para nos auxiliar”, afirmou.

Ainda durante o evento, a secretária do Governo citou alguns exemplos de avanços da capital, como a reestruturação da Defesa Civil após as chuvas de 2015, o enfrentamento às mudanças climáticas, as ações de mudança de vida da Guerreia Zeferina, Escritório de Governança Social”, dentre outros.  

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Na ocasião, o diretor da Defesa Civil de Salvador, Sosthenes Macedo fez uma explanação técnica dos avanços no enfrentamento às mudanças climáticas na gestão municipal e pontuou que  “é imprescindível a participação popular”. “Todas as nossas ações precisamos, obrigatoriamente, dialogar com cidade, primeiro fazemos o mapeamento das áreas de risco de Salvador, depois o mapa de ocupação e, na sequência, capacitamos os moradores através dos núcleos comunitários de proteção e Defesa Civil (Nupdecs), isso tudo só foi possível com o diálogo permanente com a população”, afirmou.  

Já o secretário-executivo do ICLEI América do Sul, Rodrigo Perpétuo, destacou as boas práticas da capital baiana de governança política e estrutural. “Salvador tem a governança estabelecida, inventário de gases e efeito estufa, tem plano de ação climático e estratégia de ação resiliente. Poucas as cidades que têm todos esses instrumentos no nível que Salvador tem. Posso afirmar que é uma boa prática, um exemplo de sucesso e uma inspiração para outras cidades”. 

Luciana Cardoso, gerente de Programas para América Latina e o Caribe na Rede de Cidades Resilientes citou uma das ações direcionadas ao público feminino. “A rede está muito focada em alianças globais. Mais de 60% das famílias são chefiadas por mulheres em Salvador, então agimos entendendo como apoiar os pequenos e médios negócios chefiados por mulheres na área da tecnologia”. Cardoso explicou, que a Rede de Cidades Resilientes conta com 17 municípios na América Latinha, no Brasil são três: Salvador Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Joanna Orrico, assessora Estratégica da AVSI Brasil, ao discorrer sobre o papel social dos temas climáticos nas comunidades, disse que é importante “fomentar ações que visem a educação cidadã e ambiental e esse “senso de pertencimento da cidade. Colocar o bem coletivo como algo de todos, as intervenções comunitárias são muito bem vindas”. 

Por fim a vice-prefeita pontuou que essas alianças globais permitem progredir no grande desafio que é fazer com que o conceito de sustentabilidade e resiliência cheguem até a comunidade. “É preciso chegar a todo e qualquer cidadão, trazer consciência sustentável nas comunidades para que a sociedade se sinta parte e comece a engajar ações de boas práticas responsáveis”, disse, Ana Paula.   

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