Meio Ambiente

BNews ESG: Apesar de crise, Suzano e outras empresas do setor de papel e celulose investem mais de R$ 63 bi

Isac Nóbrega/PR
A crise não impediu as empresas de investirem em projetos de expansão e novas fábricas  |   Bnews - Divulgação Isac Nóbrega/PR

Publicado em 21/09/2022, às 16h23 - Atualizado às 16h28   Redação BNews


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Nem mesmo a crise enfrentada pela indústria de papel e celulose no Brasil foi capaz de impedir a Suzano e outras empresas do setor de investir em projetos de expansão e novas fábricas do segmento. De acordo com o Valor Econômico, mais de R$ 60 bilhões já foram investidos e outros R$ 3 bilhões estão previstos para serem utilizados em prol do crescimento do setor, que é, hoje, um dos maiores investidores privados existentes.

Além da Suzano Suzano, a Klabin, CMPC e Arauco também depositaram parte de seus patrimônios com o objetivo de movimentar o setor. A Suzano, por exemplo, através do Cerrado, investiu um total de R$ 19,3 bilhões, dos quais R$ 14,7 bilhões foram destinados à área industrial. A companhia, inclusive, está instalando a maior linha única de celulose do mundo, localizada na cidade de Rio Pardo (MS). O equipamento tem capacidade de produção de 2,55 milhões de toneladas por ano.

O diretor executivo industrial de celulose, engenharia e energia da Suzano, Aires Galhardo, informou que trata-se de um projeto transformacional, com geração de riqueza que vai além da produção de celulose. Além disso, a fábrica vai empregar cerca de 3 mil trabalhadores, o que gera também um impacto social positivo para a localidade.

Além desses investimentos, as empresas já arcaram com incentivos que, em breve, serão refletidos na estimativa oficial da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), como a inicitiva da Ibema em uma nova fábrica de polpa de celulose.

No Brasil, o setor é, ainda, sustentado por fatores como disponibilidade de área, ciclo mais curto para corte da madeira e condições favoráveis de solo e clima. Para o sócio-diretor do grupo Index, Marcelo Schmid, a indústria de celulose e papel também tem méritos próprios, já que trabalhou em busca do aprimoramento da genética e a produtividade das árvores.

Neste sentido, foi necessário também, segundo Schmid, o desempenho das operações em toda a cadeia produtiva e a gestão da atividade, com redução de custos, tecnologia de ponta e respeito aos mais exigentes padrões de sustentabilidade. “Esses fatores conjugados fazem da celulose brasileira a mais competitiva no mercado e explicam a grande atratividade do setor", considerou.

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