Meio Ambiente

Recém-criada, plataforma de comunicação busca promover conteúdo ESG por meio de influenciadores

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Plataforma de comunicação ATO tem como sócios a especialista em finanças de impacto Marina Cançado e a agência de comunicação Index  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Youtube

Publicado em 04/09/2023, às 17h35   cad



As três sócias da agência de comunicação Index - Letícia Veloso, Silvia Vidigal Ramos e Taciana Veloso - e a empresária e especialista em sustentabilidade, investimento de impacto e soluções climáticas, Marina Cançado, se uniram para criar a ATO, nova empresa funcionará como uma plataforma de comunicação. O objetivo é exponencializar os conteúdos sobre clima e sociedade, ligados à temática ESG.

Lançada oficialmente nesta segunda (04), a ATO, em parceria com marcas, influenciadores e criadores de conteúdo, vai contribuir para a aceleração de comportamentos e estilos de vida mais sustentáveis. “A ATO é uma ecossistema de comunicação que tem como proposta de valor apoiar marcas e criadores de conteúdo que querem comunicar temas relacionados à sustentabilidade e às soluções climáticas de maneira responsável, bem fundamentada e, ao mesmo tempo, descomplicada e engajadora”, diz Letícia Veloso, diretora da Index e quem lidera desde 2016 a agenda ESG da agência.

A ATO terá três frentes de atuação, segundo O Globo: uma plataforma de conteúdo sobre temas de sustentabilidade para o público geral e empresas; programas de aceleração de nano e micro influenciadores para promoverem educação socioambiental para seus públicos; e uma área de consultoria para marcas e macro influenciadores sobre a temática.

Marina Cançado, que foi sócia da empresa de soluções para o mercado de carbono Future Carbon e também trabalhou com assessoramento de investimento de impacto e ESG para grandes fortunas na XP, afirmou que a motivação para a criação da empresa vem do senso de urgência que o aquecimento do planeta traz: “A crise climática exige transformações profundas das empresas, governos e, também dos indivíduos".

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Cançado salienta que para atingirmos determinadas metas, formadores de opinião, líderes de pensamento, comunicadores e influenciadores ajudem a disseminar conhecimento e novas possibilidades pelo seu poder de moldar opiniões, impulsionar tendências e inspirar ações.

Por isso, uma das frentes da ATO será a aceleração de influenciadores que já tenham a agenda de sustentabilidade e soluções climáticas como foco ou parte da sua narrativa, para que eles possam ampliar seu alcance.

A ideia das sócias é ter dois programas de aceleração no ano, um por semestre, com mentorias customizadas aos objetivos e desafios de cada criador de conteúdo, combinadas com aulas de temas técnicos de sustentabilidade, comunicação, marketing de influência e mudança de comportamento. Após passar pela aceleração, os influenciadores farão parte de um grupo que se beneficiará do networking das sócias da ATO. Não será cobrado dos influenciadores a aceleração.

Assim, a aceleradora será remunerada com esse percentual da receita gerada pelas parcerias e trabalhos viabilizados para o time. Por “territórios”, ela se refere a segmentos da economia mais próximos do dia a dia das pessoas, como moda, bem estar e beleza, alimentação e bebidas, estilo de vida e turismo, mobilidade, entre outros.

A terceira linha de receita será a consultoria, que dependerá da demanda das marcas, mas estão previstos projetos de planejamento de comunicação, produção de conteúdo, eventos proprietários e auxílio para mudanças estruturais dentro da gestão da empresa (cultura interna, contratação, etc) e implementação de novas condutas.

A plataforma de conteúdo, que inicialmente terá como canal de distribuição perfis em redes sociais, trará dicas, inspirações e boas práticas ligadas à agenda de sustentabilidade e clima, com espaços para publicidade e patrocínio de conteúdo.

Classificação Indicativa: Livre

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