Meio Ambiente

Reino Unido anuncia investimento de R$ 500 milhões para o Fundo Amazônia

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Lula está no Reino Unido e se reuniu com primeiro-ministro Rishi Sunak  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PR
Bernardo Rego

por Bernardo Rego

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Publicado em 05/05/2023, às 21h18


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O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou, nesta sexta-feira (5), que o país fará um investimento no Fundo Amazônia. O valor será de 80 milhões de libras, cerca de R$ 500 milhões. Sunak e Lula reuniram-se em Londres. As informações são da Agência Brasil.


O premiê disse que a entrada do Reino Unido no fundo é um reconhecimento ao trabalho e à liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao tema da preservação ambiental. Lula está na capital britânica para acompanhar a cerimônia de coroação do rei Charles III, que vai acontecer neste sábado (6), na Abadia de Westminster.


Segundo a Presidência da República, o Brasil é o quarto país que mais recebe recursos do International Climate Finance (ICF), principal programa britânico para financiamento de projetos na área ambiental, com recursos de 260 milhões de libras, cerca de R$ 1,4 bilhão.


Em publicação nas redes sociais, Lula escreveu que foi “uma boa conversa” sobre as relações comerciais entre dois países, a proteção do meio ambiente e a paz no mundo. “Os países mais pobres precisam efetivamente receber ajuda para manter a floresta em pé e o clima que a sociedade precisa”, disse sobre o financiamento prometido por países ricos nas negociações internacionais.


Lula agradeceu ao premiê britânico pelo aporte ao Fundo Amazônia e afirmou que este é o momento de “tentar restabelecer uma normalidade” nas relações entre o Brasil e o Reino Unido. Para o presidente, há “possibilidades enormes” de aumento das trocas comerciais entre os dois países.


Fundo


O Fundo Amazônia faz investimentos em ações de combate ao desmatamento e de promoção da sustentabilidade na região. Criado em 2008, é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pode ser visto como uma espécie de crédito que outros países dão ao Brasil pelos bons resultados de suas políticas ambientais.


O governo brasileiro tem autonomia para decidir sobre a aplicação do dinheiro, mas depende das decisões de duas instâncias: Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) e Comitê Técnico do Fundo Amazônia (CTFA).

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