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Presidente interina reconhece vitória de candidato de Evo Morales em eleição presidencial na Bolívia

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"Recuperamos a democracia e a esperança. Nosso compromisso é trabalhar, levar adiante nosso programa", disse Luis Arce (MAS) a apoiadores  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 19/10/2020, às 13h19   Redação BNews


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Ainda sem o resultado oficial, a presidente interina Jeanine Áñez, ferrenha opositora do partido Movimento ao Socialismo na Bolívia, reconheceu a vitória do candidato do grupo do ex-presidente Evo Morales, Luis Arce - já no primeiro turno.

Apesar da lentidão da apuração no país, as urnas já abertas indicam uma vitória confortável de Arce na eleição convocada após a renúncia forçada de Evo Morales. De acordo com um instituto de pesquisa boliviano, o Luis Arce teve 52,4% dos votos. 

Quem mais se aproximou do postulante do MAS foi o ex-presidente de centro, Carlos Mesa, com 31,5%. Segundo informações do O Globo, a lei eleitoral local determina que o candidato precisa ter 50% do votos mais um, ou 40% dos votos, desde que mantenha uma diferença de 10 pontos percentuais do segundo colocado.

A aprovação de parte dos bolivianos ao MAS também deve se concretizar no Legislativo, já que as pesquisas apontam que o partido deve obter maioria nas Câmaras dos Congressos.

"Recuperamos a democracia e a esperança. Nosso compromisso é trabalhar, levar adiante nosso programa. Vamos construir um governo nacional, vamos construir a unidade em nosso país [...] Vamos reconduzir nosso processo de mudança sem ódio, aprendendo e superando nossos erros", declarou Arce em discurso a apoiadores, sem mencionar o ex-presidente Evo Morales.

Integrante da aliança Unidá Demócrata, a senadora de oposição e presidente interina, Jeanina Áñez, que ao assumir a presidência após a acusação de fraude eleitoral na vitória de Evo Morales, parabenizou Arce e pediu que o ele o vice governem "pensando na Bolívia e na democracia".

Exilado na Argentina, Evo comemorou o resultado e reforçou que a "vontade do povo" prevaleceu e que será devolvido aos cidadãos a "dignidade e liberdade".

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