Após México cortar gás da Braskem, caso vai parar na Justiça

O fornecimento de gás natural e etano para a Braskem Idesa no México foi suspenso e obrigou a petroquímica, controlada pela Braskem, a iniciar a paralisação das operações no país, avravando a crise entre a companhia, a Pemex e o governo mexicano, indo para na Justiça.

De acordo com a Braskem, o Centro Nacional de Control del Gas Natural (Cenagas), responsável pelo sistema de dutos e transporte de gás na região do complexo petroquímico, emitiu notificação sobre a suspensão, que se deu “de forma unilateral”.

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Conforme apuração do Valor Econômico, a interrupção imediata das atividades operacionais da controlada mexicana “poderá impactar materialmente os resultados da companhia, a depender do prazo de paralisação”. No ano passado, a receita líquida da petroquímica mexicana foi de US$ 775 milhões, o correspondente a 6% da receita líquida total de US$ 13,3 bilhões do consolidado da companhia.

A Braskem Idesa, maior petroquímica do México, fornece polietileno sobretudo para o mercado local, pois o país tinha de importar 60% de seu consumo antes do início das operações na cidade de Nanchital. O investimento foi estratégico para a brasileira, com matéria-prima mais barata que a do Brasil, e também para o México. A Braskem afirmou que vai recorrer à Justiça para tentar preservar os contratos no país e disse que ainda não há data para retorno das operações.