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Ministério Público do Egito prorroga prisão do médico brasileiro investigado por assédio sexual

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Brasileiro foi detido na noite do último domingo (30), na cidade de Luxor, no sul do Egito  |   Bnews - Divulgação Reprodução/redes sociais

Publicado em 01/06/2021, às 16h22   Redação BNews



O Ministério Público do Egito decidiu, nesta terça-feira (1º), prorrogar por mais quatro dias a prisão do médico brasileiro Victor Sorrentino, que foi detido na noite do último domingo (30), na cidade de Luxor, no sul do Egito, após ser acusado de assediar uma vendedora muçulmana enquanto gravava vídeos para o Instagram. 

O médico de Porto Alegre, investigado por assédio sexual no Egito, foi detido a caminho do aeroporto do Cairo em uma tentativa de deixar o país. A prisão só foi realizada depois que ativistas pelos direitos das mulheres no Brasil viram o vídeo postado por ele, traduziram e fizeram chegar a ativistas do local.  

O crime que envolveu uma vendedora egípcia aconteceu no dia 24 de maio, em uma loja onde são vendidos papiros, usados no Egito Antigo para a escrita. Na ocasião, o médico comenta com a moça palavras em duplo sentido enquanto comprava uma folha de madeira. Como a vendedora não entendia o idioma, apenas sorria. "Vocês gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?", disse o médico. A mulher respondeu que "si", sem entender do que se tratava.

Victor voltou ao local no dia 25 para pedir desculpas à vendedora e gravou um novo vídeo afirmando que o assédio cometido por ele se tratava de "uma brincadeira brasileira" e ainda declarou ser "um cara muito brincalhão". O MP informou que o médico ofendeu a mulher com insinuações sexuais, "violando os princípios e valores da sociedade egípcia e a santidade da vida privada da vítima".

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