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Governo do Panamá estuda oferecer vacina contra Covid a turistas no segundo semestre

Fernando Alda / BioMuseo / Divulgação
Plano de imunização do Panamá utiliza as vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Sinovac e há negociações para a inclusão da Sputinik V.   |   Bnews - Divulgação Fernando Alda / BioMuseo / Divulgação

Publicado em 09/06/2021, às 07h22   Redação BNews


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O Panamá, destino de conexões para quem viaja pelas Américas, planeja entrar no mapa do turismo da vacinação contra a covid-19.  

De acordo com o jornal O Globo, o ministro do Turismo do país, Ivan Eskildsen, afirmou na última terça-feira (8) que o governo estuda oferecer doses a visitantes internacionais quando a campanha de vacinação interna tiver atingido a maioria da população.

"Prevemos alcançar a nossa imunidade de rebanho até o mês de setembro, e confiamos que antes disso já tenhamos a possibilidade de explorar o turismo da vacinação. Entretanto, é uma decisão que está em constante revisão e que está relacionada à estratégia de vacinação por parte do governo nacional", disse.

A declaração foi dada durante uma apresentação para a imprensa brasileira dos planos de reposicionamento do Panamá como destino turístico.

O plano de imunização do Panamá utiliza as vacinas da Pfizer, Astrazeneca e Sinovac e há negociações para a inclusão da Sputinik V. Com cerca de 4,2 milhões de habitantes, o país registrou, desde o início da pandemia, 6.300 mortes por Covid-19. 

Na avaliação de Eskildsen, o Panamá pode se tornar uma base perfeita para brasileiros que estejam interessados em cumprir uma quarentena num terceiro país, antes de seguir viagem aos Estados Unidos — algo que já vem estimulando viagens a destinos como México, República Dominicana e outras ilhas caribenhas.

"O Brasil é um destino com o qual o Panamá tem muitos voos domésticos. Em 2019, foram pouco mais de 82 mil brasileiros passando pelo país, a maioria em trânsito. Queremos mudar essa visão", acrescentou.

Para entrar no Panamá, brasileiros devem apresentar um teste PCR negativo para Covid-19, feito até 48 horas antes do embarque. No momento da chegada, é necessário fazer mais um exame, no Aeroporto Internacional Tocumen, na Cidade do Panamá, e, fazer uma quarentena de três dias enquanto se espera o resultado. 

O isolamento pode ser feito num hotel pago pelo governo panamenho. Mas o viajante pode escolher cumprir o período em outro hotel, desde que esteja na lista de estabelecimentos aprovados pelo Ministério da Saúde local, e pague pelas diárias.

Desde o início de junho, a média diária de novos casos da doença no Panamá é um pouco superior aos 600. Até o momento, segundo a plataforma Our World in Data, o Panamá já aplicou a primeira dose em 16% da população. 

O ministro acredita que as medidas de segurança sanitária e a campanha de vacinação farão com que o Panamá supere a crise mais rápido que os vizinhos da América Latina. 

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