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Após 10 anos, Brasil volta a integrar Conselho de Segurança da ONU

Departamento de Estado/Ron Przysucha / Domínio Público
Além do País, Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana tomaram posse neste sábado (1º)  |   Bnews - Divulgação Departamento de Estado/Ron Przysucha / Domínio Público

Publicado em 01/01/2022, às 18h13   Redação BNews


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O Brasil volta a ocupar um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) no biênio 2022-2023 neste sábado (1º). As informações são do portal G1. Após 10 anos, será a 11ª vez que o País integrará o colegiado. A última vez que isso aconteceu foi no biênio 2010-2011.

O Conselho de Segurança é formado por 15 países com direito a voto. Somente Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, China e Rússia são membros permanentes do grupo e têm poder de veto. Os demais assentos são temporários, e as nações são eleitas para ocupá-los de forma rotativa, em mandatos de dois anos.

Junto com o Brasil, Albânia, Emirados Árabes Unidos, Gabão e Gana tomaram posse neste sábado. O quinteto se junta a Índia, Irlanda, México, Noruega e Quênia nos assentos temporários. Estes últimos tomaram posse em 2021 e ficam até o final deste ano. O conselho é responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais. 

Atualmente, o Brasil participa de sete das 12 operações de manutenção da paz da ONU. 

Para o biênio, o Brasil terá como prioridades a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais.

O respeito aos direitos humanos também está entre as prioridades.O país buscará ainda aprimorar a articulação do conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos. O governo brasileiro tentava, há anos, um assento permanente no conselho.

O país integra o G4, grupo formado também por Japão, Alemanha e Índia, que defende mudanças no órgão da ONU.

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