Coreia do Norte cria míssil nuclear capaz de atingir os EUA

A Coreia do Norte realizou, nesta quinta-feira (24), o maior teste de míssil balístico intercontinental (ICBM), de acordo com os militares sul-coreanos e japoneses, marcando o fim da moratória auto imposta sobre testes de longo alcance.

Este seria o primeiro lançamento de capacidade total dos maiores mísseis do Estado Norte Coreano, com armas nucleares desde 2017, podendo ser capaz de lançar ogivas nucleares em qualquer lugar dos Estados Unidos da América (EUA).

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A retomada de testes com armas nucleares significa que o presidente dos EUA, Joe Biden, terá mais uma preocupação, em meio à invasão do território ucraniano pela Rússia, além de representar um grande desafio para o novo governo da Coreia do Sul.

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"Este lançamento é uma violação descarada de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aumenta desnecessariamente as tensões e corre o risco de desestabilizar a situação de segurança na região", afirmou a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado condenando o lançamento.

A Coreia do Norte suspendeu os testes de mísseis balísticos intercontinentais e testes nucleares desde 2017, no entanto tem defendido as armas como necessárias para autodefesa, afirmando que as aberturas diplomáticas dos EUA não são sinceras, enquanto a Casa Branca mantiver sanções e exercícios militares.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que o lançamento do míssil foi "ato de violência inaceitável".

As autoridades japonesas afirmaram que o lançamento parecia ser um novo tipo de ICBM, que teria voado por cerca de 1 hora e 10 minutos por uma altitude de cerca de 6 mil km e um alcance de 1.100 km do seu local de lançamento.

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