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Publicado em 10/11/2023, às 19h34 Cadastrado por Marco Dias
Uma cobra de pelúcia? Ao menos foi isso que Angelo Owens, uma criança de 9 anos, imaginou que tinha encontrado ao ver o animal no quintal de sua avó, na Flórida, nos Estados Unidos.
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O menino estava brincando na última quarta-feira (8), quando se aproximou da cobra, acreditando que ela poderia fazer parte da brincadeira, mas ao ficar praticamente cara a cara com o animal, se deu conta de que se tratava de um ser vivo.
De acordo com o canal Wesh 2, a cobra era uma cascavel Diamante Ocidental, a maior serpente venenosa dos Estados Unidos, que pode atingir 2,5 metros de comprimento. Ao perceber que não era um brinquedo de pelúcia, Angelo foi contar para a sua família a notícia, mas os pais não demonstraram muita preocupação, porque inicialmente todos acharam que era uma espécie inofensiva.
Porém, quando os familiares ouviram um chiado bem alto, acionaram o departamento de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida, que se recusou a retirar o animal, alegando que não eram capazes de lidar com cobras venenosas. Os profissionais indicaram um centro de répteis, que ficou responsável pela captura do peçonhento e pela coleta do veneno para produção de soro antiofídico.
A mordida da Cascavel Diamante Ocidental é conhecida por ser bastante dolorosa, liberando um veneno chamado hemotoxina, que mata glóbulos vermelhos e causa danos aos tecidos do corpo.
Além disso, o animal é considerado um excelente nadador, e pode ter a pele amarela ou bronzeada, sendo suas principais características os “diamantes” pretos, marrons e bege nas costas.
O que fazer ao ser picado por uma cobra?
Caso alguém seja picado por uma cobra, a primeira recomendação é lavar o local com água e sabão (se houver algum local próximo). Além disso, se deve manter a vítima deitada, e o membro acometido elevado.
É importante retirar os objetos da vítima, como relógios, pulseiras e sapatos, próximos do local da picada, pois o local pode ficar inchado, dificultando a circulação.
Vale lembrar que esse tipo de acidente tem atendimento gratuito, feito exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, desde 1986, toda a produção de soros antiofídicos é comprada pelo governo federal.
Portanto, o próximo passo é procurar uma unidade pública específica para direcionar a vítima.
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