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Crise internacional? Biden não cumprimenta Milei e deixa tarefa para Departamento de Estado

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Por apoio declarado de Milei a Donald Trump, presidente americano evitou falar diretamente com o líder argentino  |   Bnews - Divulgação Reprodução// Instagram @joebiden

Publicado em 20/11/2023, às 18h49   Cadastrado por Marco Dias


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Diferentemente de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não cumprimentou Javier Milei pela vitória na Argentina, deixando a tarefa para Jake Sullivan, assessor de segurança nacional da Casa Branca, e para o secretário de Estado, Antony Blinken. 

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Biden evitou falar diretamente com alguém que apoia abertamente seu adversário nas eleições, Donald Trump, apesar do reconhecimento do resultado eleitoral argentino pelo Departamento de Estado. 

Sullivan cumprimentou Milei e a Argentina por eleições livres e justas, e Blinken foi no mesmo sentido, declarando que aguarda a continuidade da cooperação bilateral entre os países. 

Parabenizo @jmilei por sua eleição como Presidente da Argentina e ao povo argentino pelas eleições livres e justas. Esperamos construir a nossa forte relação bilateral com base no  compromisso partilhado com os direitos humanos, os valores democráticos e a transparência, declara Jake Sullivan em seu perfil no X (antigo Twitter). 
Parabenizamos @JMilei por sua eleição como Presidente da Argentina. Esperamos continuar a cooperação bilateral baseada em valores e interesses partilhados, diz Antony Blinken em seu perfil no X (antigo Twitter). 

Apoio de Donald Trump 

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou Javier Milei pela vitória no segundo turno das eleições presidenciais. “Make Argentina Great Again” (Faça a Argentina Grande Novamente, em tradução livre), escreveu em uma rede social. 

No Brasil 

Apesar de parabenizar pelo triunfo, o governo do presidente Lula (PT) enxerga a vitória de Javier Milei, na Argentina, uma derrota para a região e tem temores pelo futuro do Mercosul, já que o agora presidente argentino declarou que deixaria o bloco caso vencesse as eleições. 

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