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Cristina Kirchner é condenada à prisão; saiba motivo

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Ela ainda foi condenada a pagar uma multa e impedida de concorrer a cargos públicos  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 13/11/2024, às 12h33   Cadastrado por Daniel Serrano



A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada nesta quarta-feira (13) por um tribunal de apelações do país a seis anos de prisão e impedida de voltar a disputar a um cargo público.

A decisão, aprovada por unanimidade entre os juízes, confirmou a sentença imposta a Kirchner em 2022, quando ela foi condenada acusada de chefiar uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado durante seu mandato. A ex-presidente nega as irregularidades.

A defesa de Kirchner recorreu da decisão ao tribunal de apelações, que manteve toda a pena. Além dos seis anos de prisão, ela também foi condenada a pagar uma multa de 85 milhões de pesos (cerca de R$ 490 mil); e foi impedimento vitalício de concorrer a cargos públicos.

Apesar da condenação, Kirchner não será presa imediatamente. Ela ainda pode apelar à Suprema Corte da Argentina, que vai decidir se a ex-presidente será presa ou não. O caso deverá ser enviado à Suprema Corte em até dez dias, mas a decisão poderá levar anos para ser anunciada.

Cristina Kirchner foi condenada por favorecer o empresário Lázaro Báez, um empreiteiro da região de Santa Cruz, onde a ex-presidente começou a sua trajetória política. Ele conseguiu 51 contratos para obras públicas.

Kirchner foi acusada de comandar uma associação criminosa e de administração fraudulenta durante o período em que Néstor Kirchner foi presidente (de 2003 a 2007) e durante as gestões da própria Cristina (de 2007 a 2015). Segundo as investigações, o grupo teria retirado US$ 1 bilhão do Estado. Cristina Kirchner negou as acusações.

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