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Homem perde pênis após cirurgia em hospital e será indenizado: “Eu tenho ódio”, diz a vítima

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O homem deve receber cerca de R$ 336 mil por ter o pênis totalmente removido sem necessidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 22/12/2022, às 07h02   Cadastrado por Pedro Moraes


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Uma equipe médica retirou 100% do pênis de um homem, o que gerou a condenação de um hospital francês, que foi condenado a desembolsar 61 mil euros (aproximadamente R$ 336 mil) ao paciente. O tribunal administrativo notou “infrações culposas” do estabelecimento que ocasionaram essa operação. De modo geral, o paciente analisa a condenação como insuficiente e anuncia que deseja recorrer.

O resultado de uma consulta ao paciente, que tem 30 anos, teve um diagnóstico equivocado, o qual constatou um quadro avançado de carcinoma, caracterizado por um tumor maligno que tem origem nos tecidos epiteliais, dentro do órgão genital, em 2014. 

Em um período de até junho de 2017, várias cirurgias desnecessárias foram realizadas pelo Hospital Universitário de Nantes, na França. Naquele período, a doença não possuía um nível a altura da remoção completa do pênis. 

De acordo com a decisão do tribunal, o resultado mal sucedido é de responsabilidade do hospital. “Tenho ódio deste médico que não me ouviu. Ele jogou roleta russa comigo!”, condenou o homem.

O valor de 61 mil euros que o hospital vai ter que pagar ao paciente contempla todos os juízos adquiridos em conta pelo tribunal. Entre eles: "o sofrimento sofrido" (avaliado em 12 mil euros); o "défice funcional permanente" (cerca de 16 mil euros); e o "dano sexual" (31 mil euros).

“Não sinto mais nada”, frisou o paciente ao France Bleu Loire Océan. “Não podemos substituir a sensação do pênis por vários sensores. Fale sobre isso com um homem, para ele é impensável!”, acrescentou.

Acima de tudo, a vítima, que solicitou ao hospital um montante de 976 mil euros como forma de indenização pelos danos sofridos, anunciou a proposta de recorrer. "Não permitirei que me humilhem", sinalizou em nota enviada por seu advogado, Georges Parastatis.

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