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Médico é processado por usar o próprio esperma em inseminação; entenda

Reprodução/ Eastern Washington University
Mulher suspeita de que médico usou o próprio sêmen para fazer uma inseminação nela  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Eastern Washington University

Publicado em 27/10/2023, às 19h46   Cadastrado por Victória Valentina


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Uma mulher dos Estados Unidos está processando seu ex-ginecologista após descobrir que ele secretamente usou o próprio esperma durante um processo de inseminação há 34 anos.

Sharon Hayes, de 67 anos, que vive em Idaho, descobriu que a filha possui o material genético do médico quando a jovem decidiu fazer um exame de DNA. “Foi um choque que modificou minha identidade”, afirmou ela em entrevista à Associated Press.

O resultado apontou o parentesco com David R. Claypool, obstetra e ginecologista responsável por fazer o tratamento de fertilidade. Ele usou o próprio esperma na americana enquanto ela tentava ter um bebê através do método com o marido, já que não conseguiram naturalmente.

Diante deste cenário, a mulher solicitou a doação de um homem anônimo, escolhido em um banco de dados pelo qual ela pagou. Ela suspeita que o médico tenha desviado o dinheiro e usado o próprio sêmen. Na época, o tratamento custou cerca de 100 mil dólares (o equivalente a R$ 500 mil).

Além da paternidade, o exame de DNA apontou que a jovem tem outros 16 meio-irmãos, aumentando a suspeita de que o médico teria feito a mesma coisa com outras mulheres. Claypool está aposentado desde 2005 e até o momento não se pronunciou sobre as acusações.

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