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Publicado em 24/11/2024, às 21h48 Victória Valentina
Uma britânica de 54 anos, identificada como Maureen Rainford, morreu após beber um chá de Ayahuasca, uma substância psicodélica, durante um retiro espiritual na Bolívia. As informações são do The Sun.
A mulher, que era mãe de três filhos e moradora de Romford, no Reino Unido, reservou um pacote de viagem que custou 800 Libras (cerca de R$ 6 mil) no Ayahuasca and San Pedro Pisatahua Retreat, na Amazônia boliviana, para "desintoxicar-se do barulho de Londres".
A filha da vítima, Rochel, revelou que a mãe passou mal logo após ingerir o chá. Sua frequência cardíaca e respiração diminuiram em pouco tempo e, apesar de tentativas de reanimação, ela não resistiu e morreu antes da chegada do socorro médico.
Rochel reclamou da falta de um médico no local para atender quem ingere o chá. Ela também relatou que foi pressionada para cremar o corpo da mãe na Bolívia, mas acabnou recusando, temendo um possível acobertamento do caso.
Um representante do retiro alegou que a morte não teve envolvimento com o Ayahuasca. A filha da vítima, porém, destacou os riscos de locais que promovem experiências espirituais sem infraestrutura adequada.
Conforme a autópsia, Maureen sofreu um ataque cardíaco. A mulher foi sepultada no Reino Unido, na semana passada, após o consulado britânico na Bolívia repatriar seu corpo.
Riscos do Ayahuasca
Gaeralmente preparado com a mistura da erva do cipó mariri e das folhas de chacrona, o chá é usado em rituais indígenas com o objetivo de expansão da consciência.
Especialistas alertam que o consumo deve ser feito com cautela, principalmente por quem faz uso de medicações ou tem algum transtorno psicológico, sob o risco de sérios problemas de saúde e até morte.
No Brasil, o consumo é autorizado pelo Conad (Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas) somente em cerimônias religiosas.
Retiro
Segundo o Jornal Extra, o site do retiro divulga pacotes de “Dieta de Medicina Vegetal” que incluem alimentos orgânicos e rituais para “limpar o corpo e clarear a mente”. Durante o programa, os participantes seguem uma dieta restritiva e realizam cerimônias em homenagem a Pachamama (Mãe Terra, na cultura local).
De acordo com os organizadores, os hóspedes não passam fome, mas precisam reavaliar sua relação com a comida, enfrentando um menu composto de peixes, vegetais, frutas e grãos locais, sem temperos fortes.
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