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Parlamento Ucraniano deve decretar estado de emergência

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O presidente ucraniano ainda teria criticado Vladimir Putin, que, segundo ele, estaria se escondendo atrás da cortina de fumaça dos separatistas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 23/02/2022, às 15h26   Redação BNews


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O governo Ucraniano reclamou da presença militar russa em territórios separatistas, e pediu apoio a organizações internacionais como a Organização do Tratado do Atlântico do Norte (OTAN),  para evitar uma possível invasão do país vizinho.

O presidente Volodymyr Zelensky pediu que o parlamento ucraniano decrete estado de emergência por 30 dias. O governo permitiu que civis portem armas. 

Nesta quarta-feira (23), Zelensky afirmou  sobre os riscos de um possível conflito entre a Rússia e a Ucrânia que ameaça toda a Europa. O presidente pediu mais sanções contra os russos. 

O presidente ucraniano ainda teria criticado Vladimir Putin, que, segundo ele, estaria se escondendo atrás da cortina de fumaça dos separatistas das províncias de Donetsk e Luhansk. 

“Temos confiança de que o futuro e a segurança da Ucrânia e da Europa estão sendo discutidos agora. É muito importante assegurar ações dos monitores europeus de segurança”, declarou.

Zelensky se reúne hoje com líderes da Lituânia e da Polônia para discutir formas de diminuir riscos de uma invasão do país liderado por Putin. 

A Ucrânia ainda teria acionado os reservistas para atuar no possível conflito.

A Rússia e a Ucrânia vivem um conflito por causa da possível adesão do país liderado por Zelensky à OTAN. 

Moscou entende essa possível adesão como uma ameaça a sua segurança, visto que os laços entre a Rússia, Belarus e Ucrânia existiam desde de antes da criação da União Soviética. 

Nos últimos tempos a crise aumentou. Putin enviou soldados para a fronteira com o país vizinho, e reconheceu duas regiões separatistas como repúblicas. As tensões teriam sido iniciadas com a incorporação do território da Crimeia ao território russo em 2014. 

O secretário- geral da OTAN, Jens Stoltenberg pediu calma e defendeu uma solução diplomática:  “Nunca é tarde para não atacar. Pedimos à Rússia que recue, desescale militares e se esforce diplomaticamente”, declarou .

Em entrevista na sede do governo russo, o líder nacional evidenciou que a Ucrânia oferece riscos ao seu país por ter um grande arsenal de armas nucleares. 

“A Ucrânia, desde a época soviética, possui grande força nuclear, como usinas. O que falta para eles é somente um sistema de enriquecimento de urânio. Para a Ucrânia, isso é um problema simples. Para nós, é uma ameaça estratégica”, salientou Putin.

Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, afirmou que o continente está preparado para aplicar sanções econômicas contra a Rússia e as regiões de Donetsk e Luhansk

“É inaceitável o que a Rússia está fazendo. Fere a soberania internacional e da Ucrânia. Estamos unidos para punir a Rússia. Essa é uma resposta para as atitudes do Kremlin”, alertou.

Alemanha, Estados Unidos, França e Reino Unido já anunciaram restrições contra Putin. O que consiste em isolar o presidente russo, de forma que ele fique sem condições de realizar um ataque.

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