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Pelo menos 15 mil mortes relacionadas com ondas de calor foram registradas em 2022, diz OMS

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A informação circulou, nesta segunda-feira (7), destacando a Espanha e a Alemanha como os países mais afetados pelo calor  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 07/11/2022, às 17h09   Camila Vieira


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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados que contabilizam ao menos 15 mil pessoas mortas, na Europa, por conta das ondas de calor registradas em 2022. A informação circulou, nesta segunda-feira (7), destacando a Espanha e a Alemanha como os países mais afetados. Os três meses entre junho e agosto foram os mais quentes na Europa desde que começaram a ser feitos registros, com temperaturas excepcionalmente altas que provocaram a pior seca detectada no continente desde a Idade Média.

"Com base em dados enviados pelos países até agora, estima-se que ao menos 15 mil pessoas tenham morrido especificamente devido às ondas de calor em 2022", disse em nota o diretor-regional da OMS, Hans Kluge. "Quase 4.000 mortes na Espanha, mais de 1.000 em Portugal, mais de 3.200 no Reino Unido e umas 4.500 mortes na Alemanha foram registradas pelas autoridades sanitárias durante os três meses de verão", acrescentou.

"Espera-se que esta estimativa aumente, conforme mais países forem informando as mortes provocadas pelo calor", destacou Kluge.

Os cultivos europeus murcharam nos celeiros e a falta de chuvas provocou incêndios de uma intensidade recorde, colocando sob pressão as redes elétricas do continente.

As sucessivas ondas de calor entre junho e julho, quando os termômetros alcançaram os 40 ºC no Reino Unido pela primeira vez, deixaram na Europa um excesso de 24.000 óbitos, aproximadamente.

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