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Professora perde emprego após postar fotos de biquíni no Instagram

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A professora teria sido demitida da instituição de ensino após a publicação das fotos  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram (@estacao1)

Publicado em 30/08/2022, às 14h52   Redação BNews


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Uma professora foi demitida de uma universidade depois de publicar fotos vestindo biquíni em seu perfil pessoal no Instagram. O caso ocorreu na cidade de Calcutá, na Índia, e veio à tona nesta segunda-feira (29), depois de a BBC divulgar uma entrevista com a mulher. De acordo com a educadora, ela foi constrangida a se demitir após o compartilhamento das imagens na ferramenta “stories” da rede social.

A mulher, que preferiu não ser identificada, disse ter sido assediada sexualmente por funcionários da universidade jesuíta St. Xavier. Além disso, a mulher afirma ter sido “intimidada e submetida à vigilância moral". A queixa foi formalizada pela educadora na polícia. A professora também notificou a universidade na Justiça. A instituição, no entanto, negou veementemente as acusações e prometeu processar a mulher por difamação e exigir uma reparação de 990 milhões de rúpias, valor equivalente a R$ 63 milhões.

Tudo aconteceu em outubro do ano passado, quando a mulher, que havia ingressado para trabalhar no corpo docente da universidade no dia 9 de agosto de 2021, acabou sendo chamada ao escritório do reitor para uma reunião. Na ocasião, a mulher conta que foi “conduzida a uma sala de interrogatório”, onde teria sido interrogada pelo vice-reitor da unidade de ensino, por um padre, um secretário e outras cinco mulheres.

Um dos presentes na reunião se disse insatisfeito com o fato de ter flagrado o filho admirando as publicações nas quais a professora ‘aparecia de calcinha’ no Instagram. O homem considerou as fotos "sexualmente explícitas" e pediu que a universidade ‘preservasse seu filho’ do que, para ele, se tratava de uma ‘vulgaridade’.

Apesar de não contar com o apoio da instituição, a professora tem recebido ajuda da comunidade acadêmica, que chegou a elaborar uma petição no site change.org, que já recebeu mais de 26 mil assinaturas. O documento foi enviado ao Ministro da Educação do Estado de Bengala Ocidental.

Depois de receber conselho dos colegas, a educadora decidiu pedir desculpas formalmente pela publicação das imagens, mas foi surpreendida pelo reitor da universidade, que informou que o conselho havia decidido “de forma unânime” realizar a sua demissão.

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