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Com a morte do Papa Francisco, o processo de escolha do novo líder da Igreja Católica começa a ganhar forma. O conclave, que reunirá cardeais de todo o mundo na Capela Sistina, promete ser um dos mais disputados das últimas décadas. E, entre os nomes cotados, está um nome da Bahia: Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador.
Aos 65 anos, o cardeal paulista radicado na Bahia tem longa trajetória na Igreja. Dom Sérgio foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre 2015 e 2019 e é, atualmente, o primaz do país. Ele aparece com frequência em círculos vaticanistas como um possível “eleito por consenso” em caso de impasse.
Além dele, segundo a revista Forbes, a Igreja poderá ter o seu primeiro Papa negro, já que entre os favoritos declarados está Peter Turkson, de Gana, que já ocupou cargos de alto escalão no Vaticano. Ele foi ordenado sacerdote em 1975 e cardeal em 2003 por João Paulo II.
O cardeal guineense Robert Sarah é outro cotado também seria o primeiro papa africano em mais de 1.500 anos. Atualmente com 79 anos, ele é conhecido pelas suas posições conservadoras.
Veja a lista de favoritos para suceder o Papa Francisco:
Cristóbal López Romero (72): espanhol naturalizado paraguaio, atua no Marrocos e é reconhecido por seu trabalho em prol do diálogo inter-religioso.
Luis Antonio Tagle (67): filipino, é considerado uma espécie de “Francisco asiático” por sua postura pastoral e proximidade com o povo.
Jean Claude Hollerich (66): cardeal de Luxemburgo com forte atuação na política europeia.
Jean Marc Aveline (66): francês que pode surpreender nas votações.
José Tolentino de Mendonça (59): português, prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação, é uma das vozes mais respeitadas da teologia contemporânea.
Juan José Omella (78): arcebispo de Barcelona, experiente e respeitado na Europa.
Mario Grech (67): de Malta, é secretário do Sínodo dos Bispos e defensor da sinodalidade — tema central do último pontificado.
Matteo Zuppi (69): italiano, presidente da Conferência Episcopal Italiana, se destacou nos últimos anos por suas posições inclusivas.
Péter Erdő (72): conservador húngaro, sempre presente entre os papáveis, mas em declínio de influência.
Pierbattista Pizzaballa (59): patriarca latino de Jerusalém, com bom trânsito entre judeus e palestinos.
Pietro Parolin (70): atual secretário de Estado do Vaticano, é próximo de Francisco e nome forte da ala diplomática.
Portase Rugambwa (64): tanzaniano que simboliza a abertura da Igreja à África.
Robert Prevost (69): norte-americano que ganhou projeção como prefeito do Dicastério para os Bispos.
Willem Jacobus Eijk (71): neerlandês da ala conservadora, crítico frequente das mudanças promovidas por Francisco.
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