Sabia disso? País que pode ser engolido pelo mar quer sobreviver de outra maneira; entenda

Localizado no meio do Oceano Pacífico, Tuvalu é um país formado pelo conjunto de ilhas na Oceania. Contudo, a existência desta nação está ameaçada pelas mudanças climáticas, onde a água vem avançando a cada ano e pode alagar toda região.

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A parte mais alta de Tuvalu está há apenas cinco metros do nível do mar. Diante disso, o governo do país buscou uma alternativa diferente para garantir a existência da região mesmo após o possível desaparecimento. Agora, mais de 11 mil habitantes buscam o título de "primeira nação digital do mundo”.

O governo quer digitalizar tudo que envolve Tuvalu, desde a configuração física das ilhas até as tradições dos moradores. Além disso, as decisões políticas também poderão ser tomadas de forma online.

Nossa nação digital fornecerá uma presença on-line que poderá substituir nossa presença física e nos permitirá continuar a funcionar como um Estado", disse o ministro Simon Kofe, de Justiça, Comunicação e Relações Exteriores.

A decisão de transformar o real em metaverso foi em 2022, quando o governo de Tuavlu entendeu que o mundo não se preocupava com os problemas climáticos afetavam gravemente o país.

À medida que a nossa terra desaparece, não temos outra escolha além de nos tornar a primeira nação digital do mundo. Nossa terra, nosso oceano e nossa cultura são os bens mais preciosos de nosso povo. Para mantê-los protegidos de danos, não importa o que aconteça no mundo físico, iremos movê-los para a nuvem”, explica.

Primeiras ações do metaverso

Durante a COP28 realizado em Dubai, Simon Kofe explicou como está o andamento do projeto batizado de "Future Now" (Futuro Agora). Confira:

• As 124 ilhas e ilhotas que compõem o território foram mapeadas em 3D;
• Um passaporte digital está sendo elaborado para que as pessoas possam continuar casando ou participando de eleições de forma on-line;
• Investimentos na infraestrutura nacional de comunicações.

No mês passado, a Autrália fez um acordo com Tuvalu para receber os refugiados. Serão permitidos a entrada de 280 imigrantes por ano. Também haverá investimentos para expandir o território da capital em 6%.