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Suposto amigo de agressor de Kirchner afirma que 'sua intenção era matá-la

José Cruz/Agência Brasil
Kirchner teve arma apontada para a cabeça  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 04/09/2022, às 19h47   Folhapress


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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A juíza federal María Eugenia Capuchetti ordenou neste domingo (4) que um suposto amigo do brasileiro que tentou disparar uma arma contra a vice-presidente argentina Cristina Kirchner preste depoimento, de acordo com informações do jornal Clarín.

Identificado como Mario, o homem fez declarações ao canal de televisão Telefé e afirmou que a "intenção [do brasileiro] era matá-la, mas infelizmente ele não ensaiou antes".

A polícia identificou Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos com antecedentes criminais como o homem que tentou atirar contra o rosto da vice-presidente da Argentina quando ela chegava em casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, na quinta-feira (1º). Em março de 2021, Sabag já havia sido detido portando uma faca de 35 centímetros, no bairro de La Paternal, onde supostamente morava.

Também de acordo com o Clarín, a juíza Capuchetti fez uma intimação à jovem que há cerca de um mês morava junto ao brasilieiro en Buenos Aires. Essas ações, segundo a publicação argentina, buscam esclarecer se o brasileiro agiu de forma premeditada.

Sabag foi preso na noite de quinta, logo após tentar disparar contra Kirchner. Imagens mostram a vice-presidente sendo saudada por uma multidão de apoiadores ao sair do carro quando ele se aproxima a menos de 1 metro dela com uma pistola.

Segundo a imprensa argentina, o brasileiro estava com touca e máscara, e teria saído correndo depois de tentar atirar, mas foi seguido por cinco pessoas, permitindo aos agentes o identificarem.

Capuchetti, foi à sede da Polícia Federal argentina para colher o depoimento de Sabag na sexta-feira (2), mas ele se recusou a ser interrogado, segundo a imprensa local.

A vice-presidente contou sua versão do caso pela manhã, em sua casa, que ela transformou numa espécie de quartel-general nas horas após o crime. Segundo o jornal argentino La Nación, ela relatou não ter se dado conta de que uma arma havia sido apontada perto de seu rosto, só percebendo o que acontecera ao chegar em casa.

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