Colunas / Na Sombra do Poder

Na Sombra do Poder: Sinal Amarelo no Palácio de Ondina e Geddel Mãos de Tesoura

Publicado em 01/09/2016, às 05h30   Editoria de Política


FacebookTwitterWhatsApp

Bye Bye Alavontê

Não esperem ver a banda Alavontê nos próximos eventos patrocinados pela prefeitura de Salvador. Pelo andar da carruagem, Neto deve cortar tudo que envolve Mano Góes. O pivô da situação foi uma postagem feita pelo músico baiano detonando ACM Neto: o chamou de golpista.  Chegou ao Bocão News que Neto RETOU com a publicação, essa que rapidamente virou notícia em vários sites da capital.

Guerra de liminares

Na guerra jurídica da campanha eleitoral, Alice Portugal (PCdoB) vem perdendo de goleada. ACM Neto (DEM) tem ganhado uma liminar atrás da outra. A mais recente fez com que Alice mudasse até o seu jingle de campanha, amplamente divulgado. Antes era “pra golpista eu digo não” e agora é “pra Neto eu digo não”. O prefeito conseguiu suspender o termo "golpista" das peças publicitárias.

Tempos de coceiras

Em tempos em que os vereadores estão coçando o bolso para poder bancarem suas campanhas eleitorais, nessa semana a Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei que institui o dia de combate da Urticária. A autoria foi do vereador Duda Sanches (DEM), presidente da Comissão de Saúde da Casa. Na sessão foi uma piada geral do coça coça.

Vereador ostentação

Esbanjando luxo em tempos de crise, o vereador Geraldo Júnior lançou sua candidatura a vereador de Salvador com a presença do prefeito ACM Neto (DEM) e do candidato a vice Bruno Reis no Clube Espanhol. Até camarote tinha no evento. Geraldo pintou tudo pelas cores da sua camisa festeira, fez o prefeito e o vice usarem também a camisa e os três até arrocharam.  Resta destacar: na era das vacas magras dos financiamentos de campanha, eis que Geraldo tá muito bem das cifras.

Do Clube Espanhol ao Rio Sena

Enquanto uns ostentam com lançamento de candidatura no luxuoso Clube Espanhol, outros preferem (ou não podem) realizar em locais simplórios. No âmago do Subúrbio Ferroviário, o vereador Palhinha realizou o lançamento da sua candidatura no Espaço Gênesis, no Rio Sena. Lá também estava o prefeito ACM Neto (DEM) e seu provável vice, Bruno Reis (PMDB). Não teve arrocha ostentação, mas um pagode humilde!

Sinal Amarelo em Ondina

O povo do Palácio de Ondina anda bem apreensivo depois do afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff (PT). Se antes, Temer poderia ter segurado a onda porque ainda era interino, a cada hora que se passa da sua efetivação, ele começa a mostrar as garras. Muito projeto amarrado e destinação de verbas devem cair.

Geddel mãos de tesoura

Boa parte do sinal Amarelo pode fazer parte das mãos de tesoura do ministro de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB). Comenta-se nos bastidores que o peemedebista vai aporrinhar a vida de Rui Costa (PT), o apadrinhado de Jaques Wagner (PT). Deve passar a tesoura e a faca em projeções futuras dos petistas baianos.

O retorno do Jedi

É, já que agora está oficialmente demitido de suas atribuições no governo federal, o ex-ministro chefe de Gabinete da ex-presidente Dilma, Jaques Wagner, como se comenta nos bastidores, deve mesmo retornar para a Bahia. As secretarias de Relações Institucionais ou até mesmo a Casa Civil já são ventiladas como possibilidades.

Vereador. SQN

Apesar de ser suplente, Paulo Magalhães Jr (PV) não perdeu sua “vaga” de vereador. Pelo menos foi isso que ficou claro pelo cerimonial do prefeito ACM Neto (DEM). Nesta quarta-feira (31), em evento na sede do Palácio Thomé de Souza, o novo verde continuou a ser tratado pela alcunha de vereador. Ou é profecia ou esqueceram de rebaixá-lo para a suplência.

Troca dos números

Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Roberto Muniz (PP-BA) se encontraram na Ala Senador Teotônio Vilela onde estão localizados os gabinetes deles. Em conversa descontraída, Muniz brincou com petista afirmando que estavam com os gabinetes trocados. Explica-se: Lindbergh está no gabinete 11, número da legenda pepista, enquanto Muniz herdou o 13 de Pinheiro.

Neto sem debate

A história das emissoras de TV não realizarem debates entre os prefeituráveis só traz lucro ao prefeito ACM Neto (DEM). Se não fosse aos debates, seria extremamente criticado por tal. Se fosse, receberia artilharia pesada dos adversários. Como muitos dos tradicionais encontros de trocas de ideais não devem ocorrer: nem fede e nem cheira.

O limite do choro

A corda político-jurídica do processo de impeachment foi esticada ao máximo ao longo dos nove meses, mas não resistiu aos últimos instantes nervosos do julgamento definitivo no Senado. Acusação e defesa desabaram em choro. Por razões legítimas, performáticas ou não, os advogados Janaína Pascoal e José Eduardo Cardozo abdicaram das cansativas citações de “golpe”, “crime de responsabilidade” e “pedaladas” para, por um momento, lavar a alma. Dilma, casca dura, não derramou uma lágrima. Ficou com os olhos marejados, mas resistiu firme...e ainda depois fez chacota com seu advogado: chorou, hein!, disse num telefonema. No fim das contas, valeu o desabafo, mas não mudou o cenário. Dilma caiu.

Descasque

Chamou atenção de telespectadores mais atentos um fato inusitado com a apresentadora Jessica Smetak da TV Bahia: uma foto enviada por um leitor do Bocão News à Coluna mostra a unha da apresentadora da vênus platinada baiana toda descascada. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp