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Na Sombra do Poder: o milagre do "3 em 1" na Câmara

Imagem Na Sombra do Poder: o milagre do "3 em 1" na Câmara
Os bastidores da política baiana  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/09/2018, às 00h00   Editoria de Política


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3 em 1 na Câmara

Um inusitado fato vem ocorrendo na Câmara de Salvador. Um famoso empresário dono de três empresas de diferentes segmentos no mercado vem ganhando diversos contratos na casa do povo. O que mais intriga a todos que acompanham a desenvoltura do rapaz é sua capacidade de mergulhar sempre nos valores do “temido “pregão eletrônico” e arrematar os cobiçados contratos. Segundo as “boas línguas”, ele Navega em mar de almirante... Para ele, tudo está sempre Blue.

Correndo trecho

Do mar para o ar, ou melhor, para a terra, quem tem voado em contratos milionários é a Asabela Transportes. Os contratos para transporte público se espalham por órgãos do governo e prefeituras na RMS e interior. Para completar, uma outra empresa do mesmo dono reveza nas disputas e contratos de outras esferas de poder.

Olho atento

Uma pesquisa guardada a sete chaves demonstra que o deputado federal Irmão Lázaro (PSC) perdeu força na corrida pelo Senado. Surpresas devem acontecer. O cenário deixou Angelo Coronel (PSD), candidato a senador no grupo de Rui Costa (PT), feliz da vida. 

Palanque

A expectativa é que as comemorações da Independência do Brasil na capital baiana se transformem em um palanque eleitoral. Rui Costa (PT), candidato a reeleição, decidiu que vai ao ato como governador. O desfile cívico será palco, ou palanque, para candidatos de direita, centro e esquerda, que poderão testar suas popularidades junto ao eleitorado.

Meu pedaço

A briga por fatia do fundo partidário nestas eleições tem sido feita. Os candidatos que estão concorrendo nesta eleição experimentam, pela primeira vez, uma campanha sem doações de empresas e com tempo curto. Não falta reclamação de bolso vazio.

Bomba relógio

Um partido que integra a base do prefeito ACM Neto (DEM) pode enfrentar um abacaxi nos próximos dias. O motivo é exatamente o repasse das verbas do fundo partidário. Candidatas mulheres estão com a paciência se esvaindo por causa da forma como a coisa tem sido administrada.

Discrepância

Um caso que veio à tona de disputa por recursos foi no MDB. Apesar das justificativas dadas pelo deputado Lúcio Vieira Lima sobre a distribuição de recursos do fundo partidário entre os candidato da legenda, não deixa de chamar a atenção o fato de que ele próprio, que tenta se reeleger deputado federal, recebeu até agora uma quantia três vezes maior (R$ 1,5 milhão) do que o postulante ao governo da Bahia pelo partido, João Santana (R$ 500 mil). A prioridade, explica Lúcio, está na majoritária e na sua reeleição. 

Sinal amarelo

Quem anda preocupado nas cercanias do Palácio Thomé de Souza é Pablo Barrozo (DEM), candidato à reeleição.Ele, que transitou sozinho, livre e leve entre os menudos na última eleição, agora vê que a quantidade de candidatos cresceu e anda muito preocupado com a entrada de alguns cabeças com bom trânsito no Palácio Thomé de Souza.

Na fé

O deputado Marcell Moraes concorre à reeleição neste ano de casa nova depois que trocou o PV por PSDB. Nesta semana, foi flagrado orando ardorosamente em uma igreja no Marotinho, na capital baiana. Força na fé, candidato.

A promessa

O deputado federal Jutahy Magalhães Júnior (PSDB) disse em abril que seria mais votado do que Jaques Wagner (PT) na corrida pelo Senado. Até aqui, as pesquisas indicam que a projeção está distante do esperado.

A dianteira

A inauguração do comitê de Zé Ronaldo, candidato ao governo da Bahia pelo DEM, foi marcada por um episódio bem peculiar. Enquanto rolavam os discursos, Marcelle Moraes, vereadora e candidata a deputada federal pelo PV, se prostrou na frente do que seria a estrela do evento, o candidato ao Palácio de Ondina. Foi o próprio candidato que pediu à vereadora que liberasse sua visão na frente do palanque. Seria para sair bem na foto?

Dobradinha

Depois de tanta birra com Irmão Lázaro, Jutahy disse que a dobradinha com o colega de Parlamento significa composições complementares. “Quem votar em Jutahy vota em Irmão Lázaro e quem votar em Irmão Lázaro vota em Jutahy”, pregou o tucano. Em seu discurso, puxou a brasa para sua sardinha. Disse não ser um candidato apenas “ficha-limpa”, mas também “da vida limpa”.

Sem quórum

A corrida desesperada dos candidatos nestas eleições provocou cenário deserto na Assembleia Legislativa da Bahia. Os deputados estão em franca guerra na briga por votos no interior. Em tempo de pouco dinheiro, nenhum ‘corpo a corpo’ pode ser desperdiçado. 

No páreo

Os que acompanham o candidato Zé Ronaldo, comentam o seu ânimo durante a campanha e classificam o seu pique como de “menino”, apesar da sua idade. Enquanto dialoga com seus eleitores, intensifica o corpo a corpo e tem sido comparado, acredite, ao ritmo correria do adversário Rui Costa.

Não agrada

Não tem agradado o tom de “já ganhou” do governador Rui Costa (PT) e suas consequentes ausências nas entrevistas e debates devidamente agendados. Os esclarecimentos, alfinetam seus adversários e até alguns aliados, são para os seus eleitores e pode contar de forma negativa na abertura das urnas. É o que alertam. 

Em falta

Nas hostes oposicionistas, ainda reverbera a falta de compromisso por parte dos socialistas cristãos. Além da quebra de acordo em torno do chapão que deu o que falar, a não adesão pública do PSC à campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSC) por parte de Irmão Lázaro, que confirmou apoio a Jair Bolsonaro, não passou despercebida. E o comentário é que a música de Bezerra da Silva: "Farinha pouca, meu pirão primeiro", tem se encaixado perfeitamente para os líderes da sigla. 

Guerra declarada

Não convidem para a mesma mesa Marcelo Nilo e Angelo Coronel. Se por um lado Coronel vem tentando colocar panos quentes à não adesão de Nilo à sua campanha para o Senado, Nilo declara guerra e deixa claro que não o apoiará e que sua insatisfação está longe de acabar. Diz mais: se estende a boa parte dos integrantes do seu partido, o PSB. Ele, inclusive, anda soltando cobras e lagartos contra a atuação do aliado pessedista. 

UPB 

Com a eleição para presidente da UPB se aproximando, passou a circular a informação que Moema Gramacho (PT) está disposta a entrar no páreo, que terá Eures Ribeiro (PSD) brigando pela reeleição. O que corre é que Moema será a mestre dos magos, baixinha e carregada no vermelho. Seu posicionamento seria o PT tentando minar um posto de comando do PSD? 

Classificação Indicativa: Livre

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