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Advogado é preso após ser flagrado agredindo mulher em elevador; assista

Reprodução/TV Cabo Branco
José César Cavalcanti Neto foi preso na madrugada desta terça-feira  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Cabo Branco

Publicado em 17/10/2023, às 12h19   Cadastrado por Bernardo Rego


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O advogado José César Cavalcanti Neto, foi preso nesta terça-feira (17), após ser flagrado por câmeras de segurança agredindo uma mulher dentro do elevador no dia 28 de setembro. O crime aconteceu no bairro do Bessa, em João Pessoa. Segundo a delegada Cláudia Germana, o advogado ameaçou duas testemunhas dentro da Delegacia da Mulher, que, segundo Germana, se configura como um crime de coação no curso do processo.


Segundo a Polícia Civil, Neto foi preso por volta das 5h40 no mesmo condomínio onde as agressões foram capturadas por câmeras de segurança em 28 de setembro. Equipes policiais começaram as buscas pelo advogado na segunda-feira (16), passando por alguns endereços, e só o localizaram na madrugada desta terça.


De acordo com a delegada, o advogado foi preso por mandado de prisão e não reagiu à ação policial, sendo levado à Delegacia da Mulher onde será feito o exame do corpo de delito. 

A delegada explicou que, além das agressões físicas capturadas nas imagens do circuito de câmeras de segurança, o advogado teria ameaçado testemunhas dentro da delegacia e esses dois crimes resultaram na prisão do advogado.

“Outras investigações estavam pairando sobre ele, foi tudo juntado em um procedimento criminal. Ameaças [do advogado contra as testemunhas] de que elas não deveriam ter dado início ao procedimento, que houve exposição ao acusado. O procedimento segue em segredo de Justiça, e é um crime que o Código Penal define como coação no curso do processo, um crime de pena alta, inclusive, que pode gerar um mandado de prisão contra ele, e foi isso que ocorreu. Este foi um dos motivos. A agressão e a coação no curso do processo foram os motivos do mandado de prisão”, explicou.

Ainda segundo a delegada que investiga o caso, mesmo com a possibilidade de ter uma medida protetiva contra o agressor, a vítima não quis o recurso.


“A vítima não quis medida protetiva, mas pelo fato da ação ser incondicionada, a gente precisa dar andamento às investigações. Sobre o vídeo, ele diz que não há agressões, e ele nega as agressões, mas as imagens falam por si só. Ela nega um pouco os fatos, dizendo que ele estava apenas tentando impedi-la de sair do prédio, mas as imagens falam por si só e a investigação tem que continuar”, disse a delegada.

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