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Coco Bambu e Vasto voltam a funcionar após explosão

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A explosão, que aconteceu no final de 2022, acabou impedindo o funcionamento dos estabelecimentos  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 24/01/2023, às 08h11   Redação


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Fechados desde o dia 21 de dezembro de 2022 após uma explosão destruir as duas estruturas, em Teresina, no Piauí, os restaurantes Coco Bambu e o Vasto divulgaram uma nota em conjunto informando a reabertura dos estabelecimentos, porém apenas modalidade delivery. Segundo o G1, os restaurantes voltam a funcionar a partir do mês de fevereiro.

“O abalo foi muito forte por parte dos administradores do restaurante ao ver todo aquele ambiente, outrora um lindo espaço, que era utilizado para servir boa comida e trazer alegria aos nossos clientes, e que agora, momentaneamente, está impedido de continuar suas operações em decorrência deste caso de força maior”, afirmou a administração na nota.

Vale ressaltar que, apesar do retorno no delivery, pelo menos 182 trabalhadores foram demitidos.

A explosão

Nos dois estabelecimentos, segundo a direção, só foi registrado um ferido, o vigilante Márcio da Costa e Silva, que precisou ser internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após ter 57% do corpo queimado.

Ainda conforme a publicação, a vítima recebeu alta no dia 9 de janeiro deste ano e está recebendo todo o apoio e solidariedade dos proprietários dos restaurantes.

A administração dos empreendimentos também informou que foi designado um engenheiro para solucionar os problemas relacionados aos imóveis vizinhos que foram danificados por causa da explosão.

Os peritos do Instituto de Criminalística do Piauí concluíram as análises periciais nos restaurantes Vasto e Coco Bambu. Segundo a coordenadora do Instituto de Criminalística do Piauí, Julieta Castelo Branco, a equipe teve de esperar que os escombros fossem retirados, porque o local apresentava riscos aos peritos.

Depois, eles entraram no espaço e fizeram registros da situação que encontraram. Os registros serão somados às informações fornecidas pelos proprietários dos restaurantes.

Segundo o delegado Ademar Canabrava, do 12º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso, a Polícia Civil aguarda a conclusão do laudo para dar continuidade à investigação. Por conta do laudo, o delegado solicitou a expansão do prazo para finalizar o inquérito e enviá-lo à Justiça.

Ainda conforme o delegado, os danos nos imóveis vizinhos devem ser custeados pelo "seguro contra danos a terceiros", contratado pelos restaurantes.

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