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Jogador de futebol americano é acusado de violência contra mulher em João Pessoa

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Nas redes sociais o jogador negou as acusações e vítima solicitou medida protetiva  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram

Publicado em 26/01/2023, às 14h04   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Um jogador de futebol americano, Callus Cox, defensor do João Pessoa Espectros foi acusado de violência contra mulher. A vítima usou suas redes sociais para contar que se relacionou com Callus por dois anos e foi agredida no último domingo (22), após ir na casa de seu ex, localizada no bairro do Cristo Redentor em João Pessoa, para receber um dinheiro. As informações são do G1.

Em uma postagem, a mulher, que não quis ser identificada, contou que foi empurrada e que tinha sofrido escoriações. Ela informou que fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

“As medidas cabíveis estão sendo tomadas, com o objetivo de preservar a minha integridade física e mental. A violência doméstica contra a mulher é uma dura realidade no Brasil e precisamos todos lutar juntos para combatê-la”, contou.

O advogado do jogador, Bruno Rocha, relatou ao G1 que Callus só iria se pronunciar perante polícia e que ele era inocente.

Também ao G1, a diretoria do time do acusado disse que o assunto está sendo resolvido com o departamento jurídico.  “todas as medidas jurídicas e de conhecimento estão sendo tomadas para melhor análise e solução do caso”, falaram.

O caso

Segundo a mulher, em entrevista para o G1, o relacionamento de dois anos era tranquilo e que o jogador nunca a tinha agredido antes. O motivo da separação seria as diversas discursões causadas por desconfianças. Eles teriam terminado e voltado algumas vezes no período de dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

Ela relatou que, no domingo, teria tentado conversar com Callus na calçada da casa e que a esposa dele teria saído e discutido com ela.

"Ele a colocou para dentro de casa. Meu braço estava na parede do portão, então ele bateu no meu braço, me empurrou, eu caí no chão e ele fechou o portão", relata.

Defesa

Callus Cox nasceu nos Estados Unidos e usou também suas redes sociais para se defender. Ele diz que a mulher está fazendo uma denúncia caluniosa e que ela teria caído sozinha após uma tentativa de pular um muro.

“Estou sendo vítima de denunciação caluniosa por uma mulher com a qual me envolvi, mas não quis manter qualquer tipo de relação. Por não aceitar o não, essa pessoa veio até minha casa, onde vivo com minha família, tentou acessar pulando o muro, caiu, e está me acusando de tê-la empurrado ao chão. Tenho testemunhas do ocorrido. Estarei indo às autoridades prestar meus depoimentos, provar que não agredi ninguém e que estou sendo vítima”, disse o americano.

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A vítima rebateu a versão do jogador e voltou a se posicionar, de novo nas redes. Dessa vez, ela fez um vídeo, no qual diz que a versão contada pelo jogador não fazia sentido.

“Tinha um dinheiro que ele me devia e eu fui buscar, que era a quantia de 50 reais, e ao chegar lá ele simplesmente me destratou, porque a pessoa com o qual ele se relaciona estava em casa. Então ele foi muito grosseiro comigo, tentou fechar a porta na minha cara. Ele bateu com o portão na minha mão, ele agrediu o meu braço e me empurrou ao chão, fazendo eu me arrastar, porque ele é uma pessoa muito forte. Então eu me arrastei no chão e me machuquei muito”, disse

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A mulher de Callus, identificada como Layanna, também se posicionou na internet e disse que a mulher teria ido até sua casa e começou a gritar na porta, acordando a filha de um ano do casal. O jogador teria saído para falar com a mulher, mas ela não teria parado de gritar, para atingir Layanna.

Polícia

De a coordenadora das Delegacias Especializadas em Atendimento à Mulher da Polícia Civil, delegada Maria Sileide, a vítima pediu uma medida protetiva de urgência e no inquérito foi instaurado para apurar o caso.

Outra delegada, da Delegacia da Mulher da Zona Norte, responsável pelo caso, Amindonzele Carneiro, afirmou que a mulher passou pelo exame de corpo de delito após denúncia e que o jogador ainda será ouvido.

Para a vítima, a agressão foi uma bandeira vermelha e um sinal para que as coisas não piorassem. "Eu tomei a decisão de solicitar a medida protetiva, principalmente pelo nosso histórico de idas e vindas, não era nada saudável e deveria ter acabado há muito tempo, portanto, por lei, não teremos mais nenhum tipo de contato" desabafou. 

Classificação Indicativa: Livre

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