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Justiça de Sergipe determina que Iphan cumpra decisão de resgatar canoa de tolda

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A canoa de tolda Luzitânia é a última original do Brasil colônica e afundou com o aumento da vazão no Velho Chico  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Gazeta

Publicado em 22/02/2022, às 11h40   Redação BNews


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Após um mês que a Canoa de Tolda afundou no Rio São Francisco, em Piranhas, em Alagoas, com o aumento da vazão de água, a Justiça Federal de Sergipe determinou que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cumpra a decisão judicial de resgatar a embarcação e guardá-la em local seguro. A determinação foi assinada nesta segunda-feira (21), pelo juiz federal Edmilson da Silva Pimenta.

Segundo a decisão, o Iphan deve realizar em até 72 horas, estudos técnicos e retirar, do São Francisco, a embarcação, que é a última canoa de tolda em navegação no país e patrimônio histórico nacional. Em caso de descumprimento, o juiz estipulou uma multa diária de R$ 3 mil.

A embarcação é símbolo do Rio São Francisco. A canoa de tolda Luzitânia é a última original da época do Brasil Colônia e, justamente por falta de apoio financeiro, tinha sido colocada à venda para garantir a sua conservação. Ela estava em um banco de areia em Pão de Açúcar, mas o nível do rio subiu tanto que acabou tombando e encobrindo a canoa.

Em nota ao G1, o Iphan informou que, apesar do tombamento federal, a responsabilidade pela conservação, uso e gestão da embarcação é da Sociedade Socioambiental do Baixo São Francisco Canoa de Tolda, que vem realizando um conjunto de ações para reflutuação e remoção da canoa e que, no dia 2 de fevereiro, a pedido do instituto, a Capitania dos Portos esteve no local onde está a embarcação para elaborar um relatório técnico.

O instituto afirmou também que solicitou à Marinha do Brasil uma lista de empresas aptas a executar o procedimento de reflutuação e, estas, solicitaram dados técnicos sobre a localização e o atual estado da embarcação.

Ainda segundo o órgão, já foram iniciadas as pesquisas para encontrar locais em que a canoa possa ser guardada de forma segura. E, para viabilizar as ações de resgate e remoção da embarcação, foi aprovada uma ação emergencial para liberar recursos.

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